Homem condenado por matar morador de rua é achado esfaqueado em Praia Grande

Vítima foi julgada por assassinato a golpes de canivete na cidade de Campinas, em 2012

Por: Eduardo Velozo Fuccia & De A Tribuna On-line &  -  07/01/20  -  21:16
Ocorrência foi apresentada na Delegacia Sede de Praia Grande
Ocorrência foi apresentada na Delegacia Sede de Praia Grande   Foto: Reprodução/TV Tribuna

Condenado pelo assassinato de um morador de rua a golpes de canivete em Campinas, o operador Hermes Manoel Carlos da Silva, de 38 anos, foi esfaqueado em Praia Grande, na segunda-feira (6) de madrugada.


Após serem avisados por um popular sobre alguém esfaqueado na Avenida Dr. Vicente de Carvalho, policiais militares se depararam com Hermes sentado na calçada e sujo de sangue.


O homem estava esfaqueado nas costas e no rosto, próximo ao olho direito. Ele não revelou o motivo e a autoria do atentado, sendo encaminhado à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Quietude.


O delegado Alexandre Correa Comin registrou a tentativa de homicídio. A Polícia Civil examinará imagens de câmeras de segurança públicas e privadas na tentativa de esclarecer o crime.


Sem ordem de captura


Apesar de estar condenado a seis anos de reclusão por homicídio simples, Hermes não tem contra si mandado de prisão. O assassinato teve como vítima um morador de rua e aconteceu no dia 28 de junho de 2012, no Centro de Campinas.


Aílton Moraes da Silva, de 45 anos, foi atingido com uma canivetada na região do coração. Policiais militares chegaram ao local do crime a tempo de o morador de rua apontar Hermes como o autor do golpe.


O acusado ainda segurava o canivete e o jogou em uma lixeira. Porém, os PMs conseguiram recuperar a arma usada no ataque ao morador de rua e prenderam Hermes, que foi autuado em flagrante.


Aílton chegou a ser levado ao hospital. Ele morreu enquanto recebia os primeiros socorros, sem revelar o motivo do crime. Uma testemunha disse que presenciou Hermes brigar com Aílton antes de golpeá-lo com o canivete.


Oito dias depois, Hermes foi solto graças a liberdade provisória concedida pela Justiça. Em 10 de setembro de 2013, foi capturado porque teve a prisão preventiva decretada, sendo recolhido ao Centro de Detenção Provisória (CDP) de Hortolândia.


A preventiva foi decretada após a Justiça decidir que Hermes deveria ser submetido a júri popular. O julgamento ocorreu em 4 de fevereiro de 2014. O operador foi condenado a seis anos de reclusão (pena mínima do homicídio simples), sendo fixado o regime semiaberto.


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