Força-tarefa encontra ‘gato’ em 13 estabelecimentos de Praia Grande

Locais inspecionados tinham irregularidades que representam uma recuperação de energia equivalente ao consumo de 270 residências em um mês

Por: Por ATribuna.com.br  -  25/09/20  -  12:22
Os gatos são um problema para as concessionárias, que investem em fiscalização para evitar perdas
Os gatos são um problema para as concessionárias, que investem em fiscalização para evitar perdas   Foto: Carlos Nogueira/ AT

Uma força-tarefa localizou ligações elétricas clandestinas – o popular ‘gato’ – em 13 locais de Praia Grande. Os responsáveis por cinco estabelecimentos foram conduzidos à unidade policial e deverão responder criminalmente pelo ato. A ação foi realizada pela concessionária do fornecimento e distribuição de energia, com o apoio da Polícia Civil.


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Segundo a CPFL Piratininga, empresa que presta o serviço na cidade, a iniciativa foi realizada para combater fraudes e furtos de energia em Praia Grande. As operações constataram ligação direta em uma casa de artigos religiosos e desvios de energia embutidos em paredes de uma lanchonete e um bar, todos no bairro Glória.


Também foram encontradas irregularidades em uma casa de salgados no Jardim Anhanguera e uma padaria na Vila Mirim. A ação recuperou 94 MWh, energia correspondente ao consumo de 270 residências médias durante um mês.


A CPFL Piratininga e Polícia Civil atuam constantemente para inspecionar e identificar irregularidades em unidades consumidoras da região da Baixada Santista. O objetivo é coibir a prática, que piora a qualidade do fornecimento de energia para os demais consumidores e coloca em risco a vida da população, além de encarecer as tarifas para todos os clientes da distribuidora.


As fraudes e furtos de energia são crimes previstos no Código Penal, e a pena pode variar de um a quatro anos de detenção. Também são cobrados dos fraudadores os valores das tarifas referentes a todo o período em que ocorreu o roubo, acrescidos de multa.


O gerente de operações da concessionária na Baixada Santista, Josias Ricardo de Souza, explica que os ‘gatos’ colocam "as suas vidas e da população em risco. Pessoas não habilitadas que tentam manipular o medidor de energia ou realizar ligação direta na rede podem causar acidentes graves, até mesmo fatais”.


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