Ex-presidiário é morto após assaltar mulher com arma de brinquedo em São Vicente

Caso aconteceu na noite de quarta-feira (3), em uma passarela da Rodovia dos Imigrantes

Por: Eduardo Velozo Fuccia & Da Redação &  -  04/07/19  -  23:16
Ex-presidiário foi morto por um PM após assaltar em uma passarela da Rodovia dos Imigrantes, em SV
Ex-presidiário foi morto por um PM após assaltar em uma passarela da Rodovia dos Imigrantes, em SV   Foto: Irandy Ribas/AT

O ex-presidiário Cláudio Andrade da Silva, de 34 anos, foi morto a tiros por um cabo da Polícia Militar, em São Vicente, às 20h de quarta-feira (3), após roubar uma mulher e apontar uma arma de brinquedo para o policial.


A mulher tem 35 anos e desembarcou de um ônibus fretado na Rodovia dos Imigrantes, na altura do bairro Náutica III. Para se encontrar com o marido que passaria de carro do outro lado da estrada, ela acessou uma passarela, onde o ex-detento a abordou.


Mediante a ameaça com a arma de brinquedo, Cláudio pegou o celular da vítima e a sua mochila com vários pertences, conforme ela relatou ao delegado Lucas Santana dos Santos, na Delegacia de São Vicente.


Lotado no 40º BPM/M, em São Bernardo do Campo, o policial militar voltava do trabalho de carona no carro de um colega. O veículo parou próximo à passarela para o cabo descer e ele presenciou o assalto, ficando próximo à passarela para deter o criminoso.


Quando desceu a passarela empurrando uma bicicleta, o suspeito percebeu o policial e apontou a arma para a direção dele. O cabo, então, sacou a sua pistola calibre .40 e disparou. Mesmo ferido, Cláudio ainda correu, mas foi encontrado caído nas imediações.


Levado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Municipal de São Vicente, o ex-detento não resistiu aos ferimentos. A sua mãe compareceu à unidade de saúde e reconheceu o corpo como sendo do filho.


Apenas no momento do socorro prestado a Cláudio é que o cabo constatou ser de brinquedo a arma que ele portava. Para o delegado, o policial militar agiu em legítima defesa, porque não daria para ele saber se era verdadeiro ou não o armamento em local de baixa luminosidade, “naquela fração de segundo”.


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