Ex-detento é executado na porta de prostíbulo em São Vicente

Briga entre facções ou rixa por dívidas com drogas fazem parte da linha de investigação

Por: Da Redação  -  17/06/19  -  12:29
O caso foi registrado no 1º DP de São Vicente como morte suspeita
O caso foi registrado no 1º DP de São Vicente como morte suspeita   Foto: Irandy Ribas/AT

Alvejado por cinco disparos, o ex-detento José Cícero Monteiro, o Cicinho, de 36 anos, foi sumariamente executado na madrugada de sábado (15), na Vila Ponte Nova, Área Continental de São Vicente. O crime ocorreu na porta de um bar, e a polícia não descarta que o assassinato tenha sido encomendado.


A investigação tenta apurar a autoria dos disparos, bem como a sua motivação. Segundo as informações do boletim de ocorrência, parentes de Cicinho confirmaram que ele havia saído da cadeia há pouco mais de cinco meses.


Conforme pesquisa na base de dados da Polícia Civil, o homem tinha antecedentes criminais por roubo. Ainda segundo os familiares, sem conseguir qualquer recolocação profissional, Cicinho encontrou na venda de drogas uma fonte de renda.


Possível briga entre facções rivais que controlam a venda de ilícitos naquela região e/ou rixa por dívidas de drogas são algumas linhas de investigação realizada pela Polícia.


Ilustração do crime
Ilustração do crime   Foto: Arte/ AT

Conforme o boletim de ocorrência, Monteiro estava em um conhecido “prostíbulo” naquela região. Ele teria saído do recinto para fumar um cigarro, momento que surgiu um Fiat Siena, de cor preta e placa ignorada.


O veículo parou de forma brusca em frente a Cicinho. Os passageiros abaixaram o vidro e efetuaram diversos disparos em direção a ele. Depois, o carro partiu em alta velocidade.


Cinco disparos atingiram Cicinho na região do tórax e abdômen. A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar no local dos fatos, encontrou equipe do Samu fazendo os primeiros atendimentos ao baleado. Ele teve como destino o Hospital Municipal de São Vicente (antigo Crei), mas não resistiu aos ferimentos e morreu.


A perícia foi direcionada ao local para análise das cápsulas deflagradas e de toda a cena do crime. Conforme relato dos agentes, a imediação não contava com circuito de câmeras de monitoramento que poderia auxiliar na identificação dos autores dos disparos. Também não havia registro de testemunhas do assassinato.


O caso foi registrado como homicídio qualificado no 1º Distrito Policial São Vicente (Centro). A apuração é conduzida pela equipe do 3º DP vicentino (Rio Branco), unidade responsável por aquela região.


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