O Tribunal de Justiça (TJ-SP) condenou o Estado a pagar indenização de R$ 200 mil a uma viúva de Santos, após cinco anos da morte do marido, que atuava nos quadros da Polícia Civil. O carcereiro Claudio Roberto Delarcos Fleury foi morto ao tentar impedir um assalto em uma padaria no bairro Campo Grande. Ele foi alvejado por um dos assaltantes.
Além dos R$ 200 mil de indenização, o Estado deve arcar com pensão à esposa "com base nos valores da promoção que o policial recebeu'.
O agente de segurança foi assassinado em outubro de 2015, ao tentar impedir um assalto na padaria em um dia que estava de folga. Na época, dois homens foram presos, sob a natureza de latrocínio (roubo seguido de morte).
O carcereiro deixou viúva e dois filhos, que hoje tem 12 e 19 anos. Até o agora, a família sustenta não ter recebido indenização.
À Justiça, a Procuradoria Geral do Estado sustentou que “não havia relação entre o crime e a função policial da vítima”. A alegação da pasta é que o agente não se identificou sua patente ao tentar evitar o assalto. Em nota, o órgão posicionou-se que a ação “está sob análise".