Dupla acusada de matar fiscal de rendas participa de reconstituição do crime em Santos; vídeo

O homicídio aconteceu no dia 14 de novembro de 2019 na casa sobreposta da Rua Delfim Moreira, onde a vítima residia

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  30/01/20  -  13:25
Atualizado em 30/01/20 - 13:30

A Polícia Civil e o Instituto de Criminalística (IC) realizam, na manhã desta quinta-feira (30), a reconstituição do assassinato a facadas do fiscal de rendas estadual Sérgio Armando Gomes Ferreira, de 56 anos.


O homicídio aconteceu no dia 14 de novembro de 2019 na casa sobreposta da Rua Delfim Moreira, no Embaré, onde a vítima residia. Com prisões temporárias decretadas, dois jovens são acusados de participarem diretamente do crime.


Um dos acusados é Guilherme Marnoto de Alvarenga, de 18 anos. Ele já confessou em interrogatório ter matado a vítima a golpes de faca e passado uma cordinha de prancha de surf em seu pescoço.


Dupla participou de reconstituição do crime em janeiro, em Santos
Dupla participou de reconstituição do crime em janeiro, em Santos   Foto: Matheus Tagé/AT

Guilherme também inocentou o outro acusado, Gabriel Marraccini, de 18 anos, que nega o crime. Defensor deste segundo jovem, o advogado Armando de Mattos Júnior disse que o cliente "estava no lugar errado, na hora errada e com a pessoa errada".


Comandada pelo delegado Renato Mazagão Júnior, responsável pelo inquérito do caso, a reconstituição tem por objetivo confrontar as versões dos dois rapazes e verificar se elas são compatíveis com o palco do crime.


Mãe de Guilherme, a advogada Luciana Mauá Marnoto, de 49 anos, também é investigada, na condição de suposta mandante. Por não ter atuado na execução do crime, ela não participa da reconstituição.


O caso é investigado pelo Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) de Santos. Inicialmente, a pedido de Mazagão, a Justiça decretou a prisão temporária de 30 dias dos três investigados.


Por se tratar o homicídio qualificado de crime hediondo, esse prazo pode ser prorrogado mais uma vez por 30 dias. O primeiro período já venceu e Mazagão pediu a sua renovação em relação a Guilherme, Gabriel e Luciana.


A Justiça, no entanto, autorizou a prorrogação das temporárias apenas de Guilherme e Gabriel. Eles estão presos, respectivamente, nas cadeias anexas ao 1º Distrito Policial de Guarujá e 5º DP de Santos. Em relação a Luciana, atualmente solta, as investigações também prosseguem.


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