Don Juan do Ceará é preso em Santos após golpes

João Luís Melo de Souza seduzia mulheres. Após relacionamento, pedia dinheiro e sumia

Por: Da Redação  -  19/03/19  -  13:10
Atualizado em 19/03/19 - 13:14
João Luís já havia sido preso antes, por aplicar o mesmo golpe
João Luís já havia sido preso antes, por aplicar o mesmo golpe   Foto: Divulgação

Foi preso ontem, em Santos, João Luís Melo de Souza, de 51 anos, conhecido como o Don Juan do Ceará. Ele aplicava golpes no estado, onde foi detido enquanto tentava fazer mais uma vítima.


Melo já havia sido preso em 2016, pelo mesmo crime. Ao menos 40 mulheres já foram suas vítimas, inclusive casadas. Os valores passam da casa dos R$ 50 mil que ele conseguia das vítimas. Muitas preferiram nem fazer boletim de ocorrência por vergonha dos maridos.


Em 2016, seu esquema foi descoberto quando um grupo de mulheres montou um grupo de Whats App para denunciá-lo. De acordo com as vítimas, ele se apresenta como oficial do Exército Brasileiro, lotado na Agência Brasileira de Inteligência (Abin), informação negada pela 10ª Região Militar, e usa a conversa fácil para enganar mulheres do Ceará e de outros estados. Seus contatos iniciais são geralmente pelas redes sociais.


R$ 100 mil 


Uma empresária de Brasília conheceu o acusado na internet, quando ele se passava por paraquedista, de acordo com reportagem publicada no G1.


Segundo ela, Souza usava linguagem envolvente e era muito romântico, levando-a a restaurantes caros, enviando flores etc. Essa vítima chegou a “namorar” e “ficar noiva” dele. Foi quando ele pediu R$ 100 mil emprestados, prometendo pagar em 20 dias.


A mulher vendeu o carro, pegou dois empréstimos, mas nunca recebeu o dinheiro de volta. Ela diz ter um áudio de Souza prometendo pagar a dívida


Outro golpe


Outra vítima do Distrito Federal disse que emprestou em torno de R$ 20mil para o suspeito, que nunca pagou. Ela afirma que todas as vezes que Sousa pedia, ela dava dinheiro. Desta vez, usou a desculpa de que tinha um aneurisma cerebral. O golpista chegou ao ponto de dizer que precisava de dinheiro para pagar o tratamento do pai, fazer cirurgia. Depois, o “matou” e “enterrou” como dinheiro da vítima.


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