Com o objetivo de apurar o envolvimento de um casal com o tráfico, a investigação resultou na apreensão de drogas e também no fechamento de um prostíbulo em bairro residencial de Santos. Policiais civis retiraram de circulação 5,6 quilos de maconha, 22 comprimidos de ecstasy e 32 gramas de cocaína.
Após receberem denúncia de que um casal guardava entorpecentes em casa, no Gonzaga, para vendê-los em vários locais, inclusive no prostíbulo, policiais da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) passou a apurar a veracidade da informação.
Chefiados pelo delegado Luiz Ricardo de Lara Dias Júnior e investigador Paulo Carvalhal, os policiais abordaram o suspeito, de 38 anos, quarta-feira (16) à tarde, quando ele entrava em seu veículo Chevrolet Spin. O automóvel estava estacionado em frente à casa dele, na Rua Sergipe, no Gonzaga.
O homem portava porções de maconha e comprimidos de ecstasy, motivando a equipe da DIG a revistar a moradia. Já a mulher, de 38 anos, estava no imóvel, onde havia mais entorpecentes, inclusive no quarto do casal. Também foram apreendidos materiais para embalar drogas, balança e R$ 1.795,00.
No carro foram achadas anotações referentes a um prostíbulo localizado na Rua Almirante Barroso, no Campo Grande. A casa de entretenimento adulto funcionava com seis garotas de programa. O contrato de locação e a conta de luz deste imóvel estão em nome da mulher. Na mesma residência também foi apreendida máquina de cartões de crédito e débito.
O equipamento está cadastrado em nome da suspeita, conforme ela admitiu. Os investigadores ainda recolheram no prostíbulo panfletos de propaganda do local e comandas de consumação. Uma delas é do cliente identificado pelo codinome de “Advogado”. Entre bebidas alcoólicas, água de coco e dez programas, gastou R$ 5.640,00.
Ela já havia sido presa pela DIG pelo delito de casa de prostituição e o delegado Leonardo Amorim Nunes Rivau a autuou em flagrante de novo por esse crime. A mulher e o suspeito também foram enquadrados por tráfico, sendo recolhidos à cadeia. As seis garotas de programa foram ouvidas como testemunhas e liberadas.
De volta à rua
O juiz André Diegues da Silva Ferreira concedeu ontem liberdade provisória à suspeita, após audiência de custódia realizada no Fórum de Santos. Em contrapartida, sob pena de decretar a sua prisão preventiva, lhe impôs as medidas cautelares de comparecer periodicamente em juízo para justificar as suas atividades e de não se ausentar da comarca.