Corretor cai de prédio de luxo na orla de Mongaguá; polícia investiga queda

Corretor participava de um encontro social com mais cinco pessoas, na madrugada deste domingo (31), quando caiu do primeiro andar

Por: Eduardo Velozo Fuccia  -  31/05/20  -  22:08
Polícia investiga queda de corretor de imóveis de prédio de luxo na orla de Mongaguá
Polícia investiga queda de corretor de imóveis de prédio de luxo na orla de Mongaguá   Foto: Divulgação

Um corretor de imóveis de 37 anos caiu do primeiro andar de um prédio de luxo na orla de Mongaguá, no início da madrugada deste domingo (31), e a Polícia Civil investiga as circunstâncias da queda. Internada no Hospital Irmã Dulce, em Praia Grande, a vítima participava de encontro social com mais cinco pessoas em um apartamento.


“Além das perícias de praxe, solicitamos imagens de câmeras de segurança dos elevadores e de outras áreas do condomínio”, disse o delegado Francisco Wenceslau, da Delegacia de Mongaguá. A autoridade policial quer tomar os depoimentos de todos os que estavam no apartamento, além de ouvir a vítima, quando ela receber alta.


O episódio ocorreu no Residencial Millenium Park, na Avenida Governador Mario Covas Júnior, 306. A apartamento fica no primeiro andar e nele estavam o dono da unidade e a sua namorada, o corretor e a sua mulher, e mais dois homens. Um destes homens foi conduzido à delegacia por guardas civis municipais para registrar a ocorrência.


De acordo com os guardas, as testemunhas lhes disseram que bebiam cerveja durante “confraternização”. Por volta da meia-noite, elas decidiram ingerir a “última rodada” antes de retornarem para as suas residências. Neste momento, o corretor preferiu se deitar no sofá da sala e adormeceu, sendo acordado cerca de meia hora depois.


Sem nada falar, após ser despertado, o corretor retirou os calçados, seguiu até a sacada e saltou. Ele caiu em um terreno lateral e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) o levou em estado grave ao Irmã Dulce. Durante a tarde, o cunhado disse que a vítima teve dentes quebrados e sofreu edemas na cabeça, mas recobrou os sentidos.


Consta do boletim de ocorrência que o corretor estava embriagado e não sofre de qualquer transtorno mental. Ainda conforme o documento, não aconteceu nada no apartamento que pudesse justificar o ocorrido. Na tentativa de esclarecer o caso, o delegado também pretende ouvir a equipe do Samu que socorreu a vítima.


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