Baixada Santista tem redução nos índices de criminalidade em 2020, na comparação com 2019

Segundo o comandante da Polícia Militar na região, Cássio Araújo de Freitas, a polícia teve de se adaptar aos novos desafios impostos pela pandemia de coronavírus

Por: Nathália de Alcantara  -  27/01/21  -  17:58
Dados sobre criminalidade da Baixada Santista foram divulgados nesta terça-feira (26)
Dados sobre criminalidade da Baixada Santista foram divulgados nesta terça-feira (26)   Foto: Matheus Tagé/A Tribuna

A pandemia de coronavírus trouxe adversidades e desafios para toda a população, mas, assim como os profissionais da saúde, os da segurança também não pararam mesmo diante do risco de contaminação. Na comparação com 2019, em 2020 houve redução de todos os indicadores de criminalidade na Baixada, exceto os referentes a latrocínio, segundo dados divulgados na terça-feira (26) pela Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Estado.


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A maior queda é nos roubos de veículos, com 39,21%. Na sequência, aparecem furto de veículo (25,59%) e roubo (21,64%). Por outro lado, em números absolutos, houve um aumento de cinco para 13 latrocínios.


Além das pessoas ficarem mais dias confinadas dentro de casa, o coronel Cássio Araújo de Freitas, comandante da Polícia Militar na região, diz que a melhora nos indicadores é fruto de muito trabalho e emprego adequado das ferramentas e do policiamento.


“Tivemos alguns aumentos durante a pandemia, como o de discagens para 190 e 181, além dos crimes passionais. Estou feliz com os números, pois o trabalho tem dado certo”.


Sobre o crescimento dos latrocínios, o coronel avalia como algo pontual e que ficou fora da curva.“Deu uma desequilibrada nos números gerais, mas é importante dizer que boa parte foi esclarecida”.


Desafios


Entre os desafios da pandemia, que mudou totalmente a maneira de trabalhar em 2020, o comandante da PM cita policiais doentes com covid-19 e afastados.


“Na prática, houve um aumento de demanda inicial ao mesmo tempo em que houve diminuição do número de policiais. Isso exigiu muito de quem estava trabalhando, muitas horas de serviço, substituição de colegas e os números refletem todo esse esforço”, diz o coronel Cássio.


Outro desafio é o comportamento das pessoas, que ele avalia como mais impaciente e agitado. “Isso dificulta o trabalho da polícia, pois temos de mandar seis policiais para atender uma ocorrência em que dois resolveriam”.


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