Acusado de vender rifas do PCC é preso com cocaína em Guarujá
Conhecido por Baleia, homem vendia rifas para que a facção tivesse recursos para a compra de armas e drogas, impulsionando a onda de crimes
Atualizado em 17/10/19 - 20:32
Condenado por roubo e, desde 19 de junho, cumprindo a pena em regime aberto, Daniel de Oliveira Callado, o Baleia, de 30 anos, voltou à cadeia. Acusado de ser um dos responsáveis pela venda de rifas do Primeiro Comando da Capital (PCC) em Guarujá, ele possuía em casa 930 gramas de cocaína e foi autuado em flagrante por tráfico.
Denominadas “ação entre amigos”, as rifas do PCC são meios de a facção angariar recursos para a compra de armas e drogas, impulsionando o cometimento de diversos crimes.
Comercializadas pelo valor de R$ 40,00 cada número, oito rifas foram apreendidas na casa de Baleia. Elas tiveram o sorteio realizado pela Loteria Federal no último dia 12.
O 1º prêmio foi um apartamento avaliado em R$ 180 mil. Do 2º ao 5º prêmios, foram sorteadas quantias de R$ 49 mil, R$ 42 mil, R$ 32 mil e R$ 27 mil.
Segundo o delegado titular de Guarujá, Marco Antonio do Couto Perez, o roubo pelo qual Baleia foi condenado ocorreu no próprio município, em 2016.
Com a recente progressão do sentenciado ao regime aberto, surgiu informação do seu envolvimento com o tráfico de drogas e a venda de rifas do PCC.
A equipe do investigador Eloy Florido Júnior apurou que Baleia mora na Rua Maria de Souza da Silva, no Pae Cará, em Vicente de Carvalho, e se dirigiu até lá.
Dentro de um armário havia um pedaço de tijolo de cocaína, uma pequena porção a granel e 250 cápsulas da mesma droga. Mais mil cápsulas vazias foram apreendidas.
