Paulo Guedes diz que economia brasileira foi atingida por 'meteoro' do coronavírus

Ministro da Economia falou sobre os impactos causados pela doença em todo o nosso território

Por: Por ATribuna.com.br  -  29/03/20  -  14:40
Atualizado em 29/03/20 - 15:08
Privatização da Petrobras é uma especulação, afirmou Paulo Guedes
Privatização da Petrobras é uma especulação, afirmou Paulo Guedes   Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse em pronunciamento no sábado (28), que o Brasil foi atingido por um 'meteoro' ao falar sobre impacto financeiro causado pelo novo coronavírus no país. 


Segundo ele, as dívidas dos municípios com a União serão anunciadas assim como já aconteceu com os estados. 


Vale lembrar que diante dos casos da doença, estados e cidades adotaram medidas para conter o contágio na população, como o fechamento de comérico e empresas.


País entra na pandemia em ponto diferente do mundo no ciclo econômico,diz Guedes


Guedes afirmou que o Brasil ingressou na pandemia do novo coronavírus em um momento da economia diferente do de outros países no mundo. Ele observou que, enquanto a atividade global desacelerava, o PIB brasileiro estava em uma jornada de expansão.



"O Brasil entra na pandemia em ponto diferente do mundo no ciclo econômico", afirmou o ministro em videconferência com o presidente da XP Investimentos, Guilherme Benchimol, com o estrategista-chefe e chefe de análise da XP, Fernando Ferreira, e outros sócios da empresa no YouTube.

Guedes começou a conferência lembrando todas as medidas emergenciais tomadas até o momento. "No total, estamos colocando R$ 500 bilhões para girar na economia brasileira nos próximos três meses", disse o ministro.

O ministro afirmou que o Plano de Auxílio Emergencial aos Informais vai custar cerca de R$ 50 bilhões para não deixar "nenhum brasileiro para trás". "Preferimos correr o risco do erro e fazer a inclusão social de todos. Se alguém que não pode receber o valor os R$ 600 por mês estiver na lista de beneficiários, vamos corrigir lá na frente", disse.

"Não somos contrários à transferência de renda. Somos contrários à transferência perversa de renda", disse Guedes.


*Com informações do G1 e Estadão


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