Baixada Santista é a penúltima região de SP em investimentos no setor de serviço, diz Seade

Entre janeiro e setembro deste ano, região recebeu apenas R$ 1 milhão em recursos privados para o segmento; Grande São Paulo lidera com R$ 4 bilhões

Por: Por ATribuna.com.br  -  26/11/20  -  22:04
  Foto: Carlos Nogueira/AT

Primeiro a sentir os efeitos da crise financeira e último a se recuperar, o setor de serviços na Baixada Santista ainda patina neste ano. A região foi a penúltima colocada entre as localidades paulistas que receberam investimentos privados para retomada do segmento econômico. É o que informam os resultados da Pesquisa de Investimentos Anunciados no Estado de São Paulo (Piesp), computados pela Fundação Seade. 


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Segundo o estudo, as nove cidades da Baixada Santista receberam investimentos privados que somam R$ 1 milhão, entre janeiro e setembro passado. O valor representa uma pequena fração dos R$ 5,6 bilhões de aporte distribuídos às demais regiões administrativas paulistas.  


O resultado aferido na região só ficou à frente do verificado em São José dos Campos (R$ 500 mil).


A região metropolitana de São Paulo ocupa a dianteira, com investimentos que somam R$ 4,0 bilhões ao final do terceiro trimestre. Araçatuba (R$ 511 milhões), Campinas (R$ 481 milhões), Sorocaba (R$ 187 milhões), São José do Rio Preto (R$ 98 milhões), Ribeirão Preto (R$ 29 milhões) e Presidente Prudente (R$ 16 milhões) aparecem na sequência, 


Retomada  


Segundo a Seade, no terceiro trimestre houve retomada dos investimentos no setor de serviços, que concentraram mais de 60% investimentos privados apurados no período. Na comparação com o trimestre anterior, cresceram quase quatro vezes, obtendo seu melhor resultado em cinco trimestres. 


Entre os 17 subsetores dos serviços para os quais foram destinados investimentos ao longo dos nove meses de 2020, sobressaem as atividades imobiliárias (R$ 2,0 bilhões) e o ramo de aluguéis não imobiliários (R$ 1,3 bilhão), seguidos pela prestação de serviços de informação (R$ 724 milhões), atividades esportivas, de recreação e lazer (R$ 503 milhões) e serviços de saúde (R$ 455 milhões). 


“A expansão dos investimentos nas atividades imobiliárias reflete a gradual recuperação da construção civil”, cita a entidade estadual, por meio de nota. Destaques em outras atividades são os investimentos na expansão da frota de caminhões no agronegócio e para fins logísticos.


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