Vitalidade cerebral passa pela dieta no corpo

Uma dieta saudável, o quão antes for iniciada, gera melhores resultados para o desempenho do cérebro

Por: Da Redação  -  20/01/19  -  23:00
Alimentação saudável contribui para melhor desempenho cerebral nos estudos
Alimentação saudável contribui para melhor desempenho cerebral nos estudos   Foto: Adobestock

Nutrir o corpo auxilia no funcionamento cerebral e melhora a vitalidade e a disposição para os estudos. E se esse hábito saudável for estabelecido na primeira infância, os resultados serão ainda melhores. Optar pela ingestão dos alimentos certos ajuda os estudantes a terem sucesso na escola.


É fundamental que crianças, adolescentes e jovens consumam alimentos ricos em nutrientes e vitaminas que ativem a memória e a concentração e proporcionem um sono mais tranquilo. Manter uma alimentação equilibrada, evitando a ingestão de comidas processadas, é fundamental em qualquer etapa da vida.


De acordo com a nutricionista Cyntia Leinig, professora do curso de Nutrição da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR), manter uma rotina alimentar saudável contribui para a produção de serotonina, que proporciona a sensação de bem-estar. Além disso, ela alerta que dosar frituras e alimentos ricos em açúcar também é fundamental para obter bons resultados no processo ensino-aprendizagem.


Controle


A nutricionista crê que é fundamental permitir que a criança controle seu consumo alimentar, especialmente o tamanho da refeição. Ela também aconselha a diversificar alimentos, modo de preparo e apresentação das refeições para estimular o aspecto sensorial. Outra dica dela é evitar petiscos nas 2 horas que antecedem as grandes refeições.


Pais também devem servir pequenas porções de alimentos e oferecer novas quantidades se for necessário. Além disso, outro toque importante é não oferecer um alimento como recompensa ou retirá-lo como punição (gerando uma supervalorização).


Outra dica importante, segundo a profissional, é diminuir a ingestão de líquidos durante as grandes refeições, pois isso evita a sensação de saciedade precoce. “Deixe a criança se alimentar sozinha e manipular o alimento. Essa experimentação e apresentação de diferentes texturas são excelentes estímulos”, comenta.


“Não forçar ou castigar a criança no caso de recusa alimentar. Há uma variação normal no apetite e aceitação do alimento. É importante evitar intervenções desnecessárias”, fala.


Para ela, é importante oferecer alimentos novos em pequenas quantidades. “Caso haja recusas repetidas, mudar o modo de preparo ou dar um intervalo até a nova exposição. É importante oferecer sabores doces ou salgados de menor intensidade”, finaliza.


Crédito foto: Adobestock


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