Vacinação de grupos prioritários deve começar em janeiro, diz Pazuello

Ministro da Saúde afirma que a vacina contra a Covid-19 será voluntária e gratuita

Por: De Agência Brasil  -  23/12/20  -  08:37
Ministro estima que a Anvisa deve levar até 60 dias para a análise dos imunizantes
Ministro estima que a Anvisa deve levar até 60 dias para a análise dos imunizantes   Foto: Agência Brasil

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, disse que no final de janeiro alguns grupos prioritários devem começar a receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19, e que a vacinação em massa deve começar a partir de fevereiro. "Nós vacinaremos todos os brasileiros de forma igualitária, de forma proporcional ao número de pessoas por estado e de graça. Confiem na estrutura do SUS (Sistema Único de Saúde), confiem que aqui existem pessoas que estão realmente trabalhando diuturnamente para que a gente tenha a vacina distribuída o mais rápido possível e a todos os brasileiros", disse o ministro.


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Pazuello também afirmou que a vacina será voluntária e gratuita. Até o momento, nenhuma vacina contra a Covid-19 foi aprovada para uso no país pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e o país tem contrato “com quatro a cinco laboratórios”, sendo que três vacinas estão na última fase de estudos no Brasil. Astrazeneca, da Pfizer e da Janssen. Segundo Pazuello, o governo está trabalhando para que o país tenha uma vacina registrada o mais rápido possível.


Segundo o Plano Nacional de Imunização, nas primeiras fases serão vacinados grupos específicos, como trabalhadores da saúde, idosos, pessoas com comorbidades, profissionais de segurança, indígenas e quilombolas, por exemplo. A expectativa de Pazuello é que a vacinação chegue aos demais públicos da população cerca de quatro meses após a vacinação dos grupos prioritários.


“São quatro grandes grupos prioritários e, após esses grupos prioritários, que a gente visualiza 30 dias para cada grupo prioritário, a gente começa a vacinar a população dentro das faixas etárias”, disse o ministro. Segundo ele, esses 30 dias seriam suficiente para se aplicar as duas doses da vacina.


Após aprovada, a vacina estará disponível nos 38 mil postos espalhados pelo país que já fazem parte do Plano Nacional de Imunização.


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