Gastrite: Mal que atinge 2 milhões de brasileiros

Diagnóstico precoce da doença é fundamental

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  15/12/19  -  17:28
Gastrite: Mal que atinge 2 milhões de brasileiros
Gastrite: Mal que atinge 2 milhões de brasileiros   Foto: Imagem ilustrativa/Adobestock

Estima-se que, no Brasil, mais de 2 milhões de pessoas sejam obrigadas a conviver com a gastrite e seus incômodos. A inflamação nas paredes do estômago traz consigo dores abdominais, sensação de estar empanturrado após as refeições e alterações de apetite e de peso.


As dores abdominais mandam um sinal de alerta ao corpo. E é preciso tomar cuidado para que a doença não se aprofunde e se torne uma úlcera.


“Em relação a uma suspeita de gastrite, a dor abdominal em queimação, a sensação de empanzinamento após as refeições e a alteração do apetite associada ou não a uma alteração do peso já são indicadores de se procurar um gastroenterologista”, explica a médica Renata Fróes.


"Mas se há sinais de alerta associados como a dor abdominal em queimação que acorda o paciente a noite ou que o paciente pensa em procurar a emergência de um hospital essa consulta tem que ser marcada com maior urgência pois essa gastrite pode ter se aprofundado em úlcera", completa.


Ela destaca que a identificação precoce da gastrite é a melhor forma de cuidar da doença. “Com o advento da endoscopia digestiva alta com leve sedação, o acesso ao diagnóstico ficou mais acessível e assertivo. Alguns quadros podem estar associados à bactéria H. Pylori e hoje existem tratamentos com kits auto-explicativos em relação as medicações a ser tomadas de manhã e a noite, facilitando o a adesão”.


Alexandre precisou mudar hábitos


Jornalista passou a substituir o café pelo chá e agora come melhor
Jornalista passou a substituir o café pelo chá e agora come melhor   Foto: Arquivo Pessoal

O jornalista Alexandre Martins Arcari, de 28 anos, sabe bem o que significa a gastrite e seus terríveis males. Ele descobriu a doença após um happy hour de aniversário e precisou mudar hábitos para se recuperar.


“Primeiramente, cheguei a vomitar sangue durante o expediente. Quando me consultei com o gastroenterologista, fiz um exame de endoscopia e aí foi descoberta a gastrite”, resumiu.


A partir de então, ele começou a reparar que algumas situações do dia a dia deixavam o estômago sensível, muito por conta do “contexto profissional que estava vivendo”, como ele conta.


Mudança de atitude


Por conta do problema, Arcari toma mais cuidado, também, com sua saúde emocional, além da alimentação. Apesar de não ter incluído muitas coisas no dia a dia, Arcari riscou do cardápio certos alimentos.


“Cortei fritura e refrigerante, principalmente. Evito pizza e hambúrguer. Se possível, tomo chá no lugar do café. Eu vejo o que me prejudica menos”.


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