Conheça os alimentos necessários e os que devem ser evitados na gravidez

Gestação saudável começa pela boca

Por: Júnior Batista & Da Redação &  -  26/01/20  -  15:36
De acordo com a lei, devem ser realizadas ações anuais na semana que incluir o dia 1º de fevereiro
De acordo com a lei, devem ser realizadas ações anuais na semana que incluir o dia 1º de fevereiro   Foto: Divulgação/ Getty Imagens

Uma alimentação equilibrada é importantíssima para manter uma gravidez saudável. “A alimentação na gestação é de suma importância, pois tudo que a mãe consome é capaz de programar a vida do bebê. Muitos nutrientes são importantes e têm sua necessidade aumentada durante a gravidez”, define a nutricionista Camilla Simões.


Hoje, segundo ela, fala-se em mil dias, dos quais 270 são da gestação, 365 do primeiro ano e 365 do segundo ano da criança. “Nesta janela, a vida da criança é programada e pode ter papel fundamental na prevenção de doenças”, afirma.


Nesse período, existe um forte aliado: o ômega 3. “É um nutriente muito importante: auxilia o desenvolvimento cognitivo, tem poder antioxidante e gerenciamento da fração lípica do sangue. Bem como vitamina D, ácido fólico e fibras também possuem papel fundamental na gravidez”.


A nutricionista aponta diversos tipos de alimentos necessários na gravidez. Não existe apenas um deles que pode, no caso, substituir os mais caros.


Ela os define em tipos. “Uma alimentação completa, com boa quantidade de ômega 3 e ácido fólico. Comer alimentos como vegetais folhosos e beber bastante água talvez seja o ponto de partida para uma gestação”.


O que evitar?
O que evitar?   Foto: Arte: Mônica Sobral/AT

Organização


O primeiro passo é diminuir o acesso aos alimentos industrializados. Por exemplo: não deixar estocados em casa alimentos não saudáveis, ricos em sódio e açúcar, pois, quando bater a vontade, caso haja acesso, a dieta vai por água abaixo. “Tenha frutas em casa, castanhas, frutas secas e, dessa forma, você aumenta o seu acesso a alimentos saudáveis e diminui o acesso a alimentos prejudiciais”, diz.


Segundo Camilla, não é preciso ter uma regra básica de horários. É interessante, sim, a gestante atentar para não ficar muito tempo sem comer e não se alimentar perto de horários que antecedem o descanso. “Faça pequenas refeições ao longo do dia para diminuir, também, a chance de refluxo e azia”, indica.


Riscos


A nutricionista alerta, ainda, para os riscos provenientes da má alimentação aos pequenos. “É possível encontrar crianças com mais dificuldade no aprendizado, doenças autoimunes, diabetes gestacional. Uma alimentação inadequada não fornece nutrientes necessários para o desenvolvimento dessa criança e a saúde desse bebê.”


O que incluir?
O que incluir?   Foto: Arte: Mônica Sobral/AT

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