Anvisa alerta para riscos da automedicação: 'prática pode causar reação grave, inclusive óbito'

OMS estima que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequeada

Por: Da Agência Brasil  -  06/04/21  -  17:48
Carga viral diminuiu drasticamente após tratamento
Carga viral diminuiu drasticamente após tratamento   Foto: Pixabay

A automedicação, especialmente nesse momento de pandemia, tem preocupado autoridades sanitáriasem todo o mundo. “É preciso que as pessoas se conscientizem dos riscos reais dessa prática, que pode causar reações graves, inclusive óbitos", alertou a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em comunicado.


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Ainda segundo a Agência, essa avaliação é feita a partir de critérios técnico-científicos, de acordo com o paciente e o conhecimento da doença: "todo medicamento apresenta riscos relacionados ao seu consumo, que deve ser baseado na relação benefício-risco. Ou seja, os benefícios para o paciente devem superar os riscos associados ao uso do produto”.


Para se ter uma ideia da dimensão e da gravidade do problema, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de 50% de todos os medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada. Além disso, metade de todos os pacientes não faz uso dos medicamentos corretamente.


Notificação


Paraidentificar novos riscos e atualizar o perfil de segurança dos medicamentos, a Anvisa lembra que é imprescindível que profissionais de saúde e cidadãos notifiquem as suspeitas de eventos adversos, mesmo sem ter certeza da associação com o medicamento.


Os eventos devem ser notificadospeloVigiMed. “A qualidade dos dados inseridos no sistema é fundamental para subsidiar a análisepelas equipes especializadas. É importante identificar o produto e informar o fabricante e o número do lote”, orienta a Anvisa.


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