Enquanto a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda analisa os dados enviados pelo governo paulista, a União Europeia recebe o terceiro pedido de uso emergencial de um imunizante contra a Covid-19. A Agência Europeia de Medicamentos (EMA, na sigla em inglês) recebeu nesta terça-feira (12) o pedido de aprovação para essa utilização da vacina de Oxford, da empresa farmacêutica AstraZeneca.
O órgão promete avaliar o pedido em um prazo curto. Um parecer sobre a autorização condicional pode ser emitido até o dia 29 de janeiro durante reunião do Comitê de Medicamentos Humanos (CHMP) da agência, disse a EMA em comunicado.
A nota também diz que, durante a revisão da vacina, foram avaliados dados de testes em andamento na Grã-Bretanha, Brasil e África do Sul. Informações adicionais do imunizante já foram enviadas pela AstraZeneca e estão em análise.
Os testes iniciais em humanos da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca começaram ainda em abril. A Organização Mundial da Saúde (OMS) chegou a falar que era a opção mais adiantada no mundo na época e, também, a mais avançada em desenvolvimento.
Em 27 de junho, o Ministério da Saúde anunciou a compra da tecnologia para produção dentro da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Na última sexta-feira (8), o pedido emergencial para o uso da vacina foi feito junto à Anvisa.
A vacina de Oxford já foi aprovada em países como Argentina, Grã-Bretanha, El Salvador e Índia.
Vacinas aprovadas na Europa
A União Europeia começou a campanha de vacinação em vários países do bloco no final do ano passado. Primeiramente, com a vacina da Pfizer/BioNTech. Depois, em 6 de janeiro, o bloco também aprovou o uso emergencial do imunizante desenvolvido pela Moderna, que já está sendo aplicado na população.
* Com informações do G1