'Vencimentos já não chegam ao final do mês', reclama subprocurador que recebe R$ 42 mil

Nívio de Freitas Silva Filho disse a Augusto Aras, chefe Procuradoria-Geral da República, que situação é aflitiva

Por: Por ATribuna.com.br  -  21/02/20  -  15:04
Atualizado em 21/02/20 - 15:34
Em janeiro, com gratificação natalina, o valor recebido pelo membro do MPF chegou a R$ 74,9 mil
Em janeiro, com gratificação natalina, o valor recebido pelo membro do MPF chegou a R$ 74,9 mil   Foto: Saulo Cruz/MME

Um subprocurador da República reclamou ao procurador-geral da República, Augusto Aras, do salário que recebe no órgão. Nívio de Freitas Silva Filho disse que os vencimentos, de R$42,2 mil, não chegam ao final do mês. As informações são da Revista Época.


Segundo a publicação, em janeiro, com gratificação natalina, o valor recebido pelo membro do Ministério Público Federal chegou a R$ 74,9 mil. A reclamação foi feita em uma reunião extraordinária do Conselho Superior do Ministério Público Federal, em novembro do ano passado.


"Está muito difícil, os vencimentos já não chegam ao final do mês. É uma situação aflitiva. Confesso que estou ficando muito preocupado se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui residência, todas as despesas e me preocupo profundamente", disse Nívio.


"A questão da paridade é uma questão que realmente está nos afligindo pessoalmente muito intensamente. É a questão da regulamentação do auxílio-moradia para nós, subprocuradores-gerais da República. A questão realmente não é de acréscimo, é de recomposição, de auxiliar nos custos, porque é excessivamente oneroso o exercício da função", emendou o subprocurador, que se candidatou à lista tríplice para ser procurador-geral da República em 2019.


*com informações da Revista Época


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