Vacina de Oxford contra covid tem eficácia média de 70% e pode alcançar até 90%

Brasil tem um acordo com a farmacêutica AstraZeneca e com a universidade que garante acesso a 100 milhões de doses

Por: Do Estadão Conteúdo  -  23/11/20  -  12:35
Atualizado em 23/11/20 - 12:54
Participaram do estudo 45 voluntários
Participaram do estudo 45 voluntários   Foto: Miguel Noronha/Futura Press/Estadão Conteúdo

O laboratório britânico AstraZeneca informou que a sua vacina contra a covid-19, que está sendo desenvolvida em parceria com a Universidade de Oxford, teve eficácia combinada em média de 70% em testes clínicos realizados no Brasil e no Reino Unido. 


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Segundo a empresa, em algumas simulações, o imunizante mostrou 90% de eficácia. A eficácia variou de 62% a 90%, dependendo da dosagem administrada, disseram AstraZeneca e Oxford.


A AstraZeneca disse que não houve casos graves de segurança relacionados à vacina e que ela foi "bem tolerada" em diferentes regimes de dosagem.


De acordo com as informações da farmacêutica, não foram relatadas hospitalizações em quem recebeu a vacina.


Os testes clínicos de estágio final da vacina continuam nos Estados Unidos, Japão, Rússia, África do Sul, Quênia e América Latina.


A farmacêutica anunciou que vai buscar autorização de uso emergencial do imunizante junto à Organização Mundial de Saúde (OMS) para distribuir a vacina em países de baixa renda e preparar submissões regulatórias para autoridades em países que têm programas de aprovação antecipada.


"A empresa está progredindo rapidamente na fabricação com uma capacidade de até 3 bilhões de doses da vacina em 2021 em uma base contínua, enquanto aguarda a aprovação regulamentar", afirmou a AstraZeneca.


No Brasil, o imunizante AstraZeneca/Oxford é a principal aposta do governo Jair Bolsonaro, entre as várias candidatas em desenvolvimento.


A expectativa do governo federal é de que a produção pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) comece em 2021.


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