Trump diz que pode, em breve, fornecer vacina contra coronavírus a outros países

Presidente dos EUA ressaltou o acordo do governo americano para adquirir a produção da Pfizer e disse que a vacina experimental da farmacêutica "parece estar caminhando em uma direção muito rápida"

Por: Do Estadão Conteúdo  -  29/07/20  -  01:02
Atualizado em 29/07/20 - 01:24
  Foto: BRENDAN SMIALOWSKI/AFP

O presidente americano, Donald Trump, disse que, em breve, pode passar a fornecer vacinas contra a Covid-19 para outros países. Na coletiva diária sobre a pandemia, o republicano afirmou esperar que uma vacina seja aprovada logo nos Estados Unidos. Ele ressaltou o acordo do governo americano para adquirir a produção da Pfizer e disse que a vacina experimental da farmacêutica "parece estar caminhando em uma direção muito rápida".


Trump também exaltou o acordo com a Kodak para produção de medicamentos. O governo americano irá fornecer um empréstimo de US$ 765 milhões para a companhia, por meio da Lei de Produção para a Defesa Nacional. "A ação de hoje é nosso passo mais recente para criar o maior arsenal médico da História", disse o republicano, ao chamar o pacto de "histórico" e dizer que hoje foi um "grande dia".


Durante a coletiva, Trump chamou a Covid-19 de "vírus chinês" várias vezes e repetiu que Pequim deveria ter parado a pandemia no começo, o que teria evitado o impacto no mundo. O presidente americano defendeu, novamente, o distanciamento social e o uso de máscaras, "quando apropriado". Ele ressaltou que o governo observa de perto Estados que enfrentam a aceleração da pandemia, como Arizona, Texas, Flórida e Califórnia, mas disse esperar que a situação seja controlada em breve.


O republicano também voltou a demonstrar otimismo com a recuperação econômica, disse que o mercado acionário "já está se saindo muito bem" e que 2021 será um bom ano na economia. Ao ser questionado sobre as negociações entre seu partido e os democratas em torno do pacote fiscal de US$ 1 trilhão, Trump disse apenas que as conversas continuam. A uma pergunta sobre os benefícios de seguro-desemprego que expiram nesta semana, ele respondeu que o governo "cuidará das pessoas", sem dar mais detalhes.


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