Com a saída do Reino Unido da União Europeia (conhecida como Brexit) em 46 dias, o governo britânico pediu aos legisladores para dar à primeira-ministra, Theresa May, mais tempo para retrabalhar o plano de 'divórcio' com o bloco.
O secretário de Comunidades, James Brokenshire, disse, no domingo (10), que o Parlamento deve julgar o plano do Brexit de May “até 27 de fevereiro”.
A afirmativa é uma tentativa de evitar um confronto na quinta-feira (14), quando está agendado para o Parlamento votar os próximos movimentos do processo Brexit. Alguns legisladores querem tentar orientar o país em direção a uma saída mais suave do bloco.
Os britânicos devem deixar a UE em 29 de março, mas o Parlamento rejeitou a proposta de May, levando a primeira-ministra a buscar mudanças com uma UE resistente. O impasse corre o risco de uma partida caótica “sem acordo” para a Grã-Bretanha.
A diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, advertiu sobre o Brexit. “Estou certa de uma coisa: que nada será tão bom quanto é agora depois do Brexit, com certeza”, disse. “Se terminar bem, com uma saída suave dada pelas uniões aduaneiras, ou se houver uma saída sem acordo, não será tão bom como é agora”, pontuou.