São Paulo interdita 450 estabelecimentos que furaram regra de funcionamento

Ações são realizadas durante o 'megaferiado' na Capital, que se estenderá até sexta-feira (22); medida foi adotada para aumentar taxa de isolamento social e reduzir velocidade de contágio por Covid-19

Por: Por ATribuna.com.br  -  21/05/20  -  18:25
Entre os 645 municípios do Estado, houve pelo menos uma pessoa infectada em 601 cidades,
Entre os 645 municípios do Estado, houve pelo menos uma pessoa infectada em 601 cidades,   Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil

No segundo dia do megaferiado, a Prefeitura de São Paulo interditou 451 estabelecimentos não essenciais que não acataram a decisão de fechamento prevista pelo decreto municipal 59.298, de 23 de março. A regra suspende o atendimento presencial ao público em estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços. 


A ação foi coordenada pela Secretaria Municipal das Subprefeituras. Desde o dia 20 de março, cerca de 2 mil agentes têm trabalhado na conscientização de ambulantes e comerciantes em manterem os estabelecimentos fechados. 


Segundo a administração da Capital, os estabelecimentos vão receber autorização de retomada das atividades após o cumprimento do decreto, caso não tenham sua licença de funcionamento cassada. Conforme o poder público, Freguesia e Brasilândia foram os locais com maior número de interdições – 39 ao todo. Aricanduva/Carrão (38), Mooca (30), Santo Amaro (25) e Cidade Ademar (19) aparecem na sequência. 


Em nota, a secretaria Municipal das Subprefeituras informa que os locais que descumprem o exposto no decreto estão sujeitos à interdição imediata de suas atividades. Em caso de resistência, o alvará de funcionamento pode ser cassado.  


Reiteramos que o objetivo não é multar, mas, sim, evitar aglomerações para reduzir o risco de transmissão do coronavírus para proteger a população, conforme as orientações do Ministério da Saúde e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”, diz a pasta. 


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