Instituto pressiona governo paulista por medidas para melhora da qualidade do ar

Segundo o Proam, parâmetros utilizados pelo governo para tolerância da poluição são altos demais quando comparados com os da Organização Mundial da Saúde (OMS)

Por: Do Estadão Conteúdo  -  29/01/20  -  23:22
Atualizado em 29/01/20 - 23:28
São Paulo segue sendo o epicentro da doença no Brasil
São Paulo segue sendo o epicentro da doença no Brasil   Foto: Diogo Moreira/Divulgação Governo de São Paulo

O Instituto Brasileiro de Proteção Ambiental (Proam) solicitou ao secretário de Infraestrutura e Meio Ambiente de São Paulo, Marcos Penido, que o estado discuta medidas que melhorem a qualidade do ar. Segundo o instituto, os parâmetros utilizados pelo governo para tolerância da poluição são altos demais quando comparados com os da Organização Mundial da Saúde (OMS).


Segundo a OMS, mais de 50 mil pessoas morrem todos anos no Brasil vítimas da poluição atmosférica. O custo da poluição no país é estimado em R$ 1,7 bilhão ao ano nas 29 maiores cidades brasileira, de acordo com estudo da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (USP).


O presidente do Proam, Carlos Bocuhy, diz que a organização atua desde 2007 pela incorporação dos valores de referência da OMS, mas enfrenta "uma enorme dificuldade em convencer o setor público a estabelecer metas e propor políticas públicas corretivas".


Em resposta às críticas da Proam, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) disse por nota que o estado registrou uma queda de 40% dos poluentes atmosféricos na última década e que os relatórios de qualidade do ar "apontam avanços significativos nos últimos anos".


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