Chega a 417 o número de mortes em Moçambique após ciclone

Tragédia deixou 1.528 feridos. Mais de 89 mil pessoas foram salvas e recolhidas nos centros de acolhimento. Na manhã deste sábado (23), a ajuda internacional continua a chegar ao país

Por: Da Agência Brasil  -  23/03/19  -  14:13
Ajuda Humanitária continua a chegar em Moçambique, uma semana depois da passagem do ciclone Idai
Ajuda Humanitária continua a chegar em Moçambique, uma semana depois da passagem do ciclone Idai   Foto: Getty Images News/ Andrew Renneisen

A passagem do ciclone Idai no Sudeste da África já deixou 417 mortos, 1.528 feridos e 89 mil pessoas salvas e recolhidas nos centros de acolhimento, em Moçambique. As informações foram divulgadas pelas autoridades locais na sexta-feira (22).  


De acordo com o ministro responsável pelas operações na cidade moçambicana de Beira, Carlos Agostinho do Rosário, o aumento do número de vítimas fatais já tinha sido admitido. Além disso, Rosário considerou que o número de mortos vai continuar a aumentar. 


Na manhã deste sábado (23), uma semana depois da passagem do ciclone Idai, a ajuda internacional continua a chegar ao país. O segundo avião da Força Aérea Portuguesa aterrou na cidade de Beira às 10h30. O avião transporta uma equipe avançada de peritos da Autoridade Nacional de Proteção Civil, agentes da Força Especial de Bombeiros, da Guarda Nacional Republicana e do Instituto Nacional de Emergência Médica.


Buscas


A buscas aos desaparecidos e o auxílio às comunidades isoladas continuam. Só no distrito de Búzi, em Sofala, mais de 180 mil pessoas foram afetadas pelos fortes ventos, chuvas e inundações que atingiram também a países vizinhos, como Madagascar, Malaui, Zimbábue e a África do Sul. Aproveitando que, em algumas localidades, as chuvas deram uma trégua, o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC) está usando drones para vasculhar áreas isoladas onde moradores ficaram sitiados.


Parte dos desabrigados está alojada em centros de acomodação e em escolas onde a todo instante chegam novas famílias. Na sexta-feira (22), o governo moçambicano prometeu que, dentro de, no máximo, 48 horas, abrirá novos centros “para aliviar as salas de aula ocupadas pelas populações que se abrigaram nos estabelecimentos de ensino”.


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