Caso de peste bubônica na China faz país elevar estado de alerta

Caso ocorreu na Mongólia Interior; o paciente está em quarentena e em condição estável

Por: Por ATribuna.com.br  -  06/07/20  -  22:46
Autoridades sanitárias do país elevaram o estado de alerta por conta de caso de peste bubônica
Autoridades sanitárias do país elevaram o estado de alerta por conta de caso de peste bubônica   Foto: Imagem ilustrativa/Unsplash

Autoridades chinesas aumentaram medidas de segurança sanitária após uma cidade na Mongólia Interior (região autônoma do país) confirmar um caso de peste bubônica. De acordo com relatos de autoridades estatais, o paciente é um camponês da cidade de Bayannur e está em quarentena em condição estável.


As autoridades decretaram nível três de alerta - que proíbe a caça e consumo de animais que poderiam estar com a praga e pede que as pessoas reportem casos suspeitos às autoridades.


A peste bubônica, uma das doenças mais temidas no passado, é causada por uma infecção bacteriana e é letal, mas hoje é tratada com antibióticos comuns.


Ainda não está claro como o paciente poderia ter contraído a doença. O novo caso foi reportado no sábado (4).


Outros casos


Casos de peste bubônica ocorrem de tempos em tempos pelo mundo. Em Madagascar, houve um surto com 300 casos em 2017. Em maio do ano passado, duas pessoas na Mongólia morreram da peste, que foi contraída após a ingestão de carne crua de marmota.


Uma autoridade da Organização Mundial da Saúde (OMS) em Ulan Bator, capital da Mongólia, disse à BBC que a carne crua de marmota e os rins do animal são usados como remédio popular no país.


O animal é portador da bactéria da praga e está associado aos casos da doença no país. A caça da marmota é ilegal.


A peste bubônica é caracterizada por inchaço dos gânglios linfáticos. É difícil de se identificar a doença com muita antecedência porque os sintomas costumam aparecer entre três e sete dias depois da infecção.


É improvável que a peste bubônica, leve a uma nova epidemia.


"Ao contrário do século 14, nós agora temos uma compreensão de como essa doença é transmitida", disse Shanti Kappagoda, médico da clínica Stanford Health Care, ao site Healthline. "Nós sabemos como prevenir. Também sabemos como tratar pacientes que são infectados com antibióticos eficientes."


*Com informações do G1


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