Adnet desfila na Sapucaí fantasiado de Bolsonaro e faz flexões em carro alegórico

Humorista fez sátira do presidente na avenida com a São Clemente. Cartazes com frases como 'tá ok' e 'a culpa é do DiCaprio' também fizeram parte do desfile

Por: Por ATribuna.com.br  -  25/02/20  -  15:09
Carro alegórico da São Clemente carrega cartazes com frases de Bolsonaro
Carro alegórico da São Clemente carrega cartazes com frases de Bolsonaro   Foto: Adriano Ishibashi/Framephoto/Estadão Conteúdo

Desfilando pela São Clemente, o humorista da TV Globo Marcelo Adnet fez uma sátira de Jair Bolsonaro na passarela do sambódromo da Marquês de Sapucaí nesta segunda-feira (24), no segundo dia de festa das escolas de samba do Grupo Especial do Carnaval do Rio de Janeiro.


Adnet foi para a avenida fantasiado com uma peruca e uma roupa que remetem ao presidente do Brasil. Todo o carro alegórico em que estava era composto por referências a Bolsonaro. Cartazes com frases já ditas ou sempre utilizadas pelo político faziam parte da decoração do carro. "Acabou a mamata", "tá ok" e "a culpa é do DiCaprio" foram alguns dos dizeres transcritos.


Em alguns momentos do desfile, o humorista se deitou e fez flexões, satirizando Bolsonaro, que já praticou o exercício diversas vezes publicamente, em agendas oficiais. Além disso, Adnet bateu continência, outro gesto característico do presidente, que é capitão reformado do Exército.


Não foi a primeira vez que Adnet imitou Bolsonaro utilizando o humor. Em seu programa, o extinto "Tá no Ar: a TV na TV", ele já fez paródias do presidente diversas vezes. 


Com o enredo "O conto do vigário", do carnavalesco Jorge Silveira, a São Clemente teve sua composição do samba assinada por Adnet, juntamente com André Carvalho, Gabriel Machado, Pedro Machado, Gustavo Albuquerque, Camilo Jorge, Luiz Carlos França e Raphael Candela.


"O Brasil é assim. Acho que o lance das fakenews é o verdadeiro 'conto do vigário'. É o conto que nasce bem humorado, engraçado, na malandragem, até inocente e saudável, e depois evolui para o cenário de fakenews. Um conto do Vigário institucionalizado. Então, é um enredo que vai do humor até uma crítica mais séria. Mas o carnaval é festa e o brasileiro é muito bom de fazer piada com sua própria desgraça", disse Adnet.


* Com informações do G1


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