Jornalista ressalta importância das reformas do governo Bolsonaro

Denise Campos de Toledo fala sobre os avanços nos primeiros dez meses de gestão e vê que Brasil pode "sair de uma paradeira"

Por: Bruno Gutierrez & De A Tribuna On-line &  -  23/10/19  -  00:04

A jornalista e comentarista de economia Denise Campos de Toledo fez a palestra de encerramento do Seminário da Indústria da Construção Civil - Santos e Região, realizado nesta terça-feira (22), no auditório do Grupo Tribuna.


Durante a palestra "Perspectivas econômicas frente às reformas da previdência e tributária", Denise elogiou a agenda econômica do governo Jair Bolsonaro, capitaneada pelo ministro Paulo Guedes.


"Temos uma agenda bastante complexa e bastante completa. Nunca teve tanta proposta de reforma macro estruturantes como agora. Além disso, temos uma percepção de sociedade e de Congresso para que isso aconteça", disse a jornalista.


Ela disse que a reforma da Previdência era mais do que necessária. Mas que somente ela não resolve a questão previdenciária no Brasil. Por isso, o governo já emenda outras reformas, como a administrativa.


Outro ponto destacado foi o pacto federativo. "O governo quer diminuir o tamanho do governo central, passar mais recursos e mais responsabilidade para outros entes. Mas, claro que precisamos ficar atentos porque vários municípios possuem rombos, assim como governos estaduais que enfrentam situações de calamidade, como Rio de Janeiro", explicou.


Denise Campos de Toledo fez uma crítica ao tamanho do Estado. Na visão dela, a máquina inchou para atender a interesses políticos, como contratação de pessoal e participação em empresas.


A jornalista e comentarista de economia Denise Campos de Toledo fez a palestra de encerramento do Seminário da Indústria da Construção Civil - Santos e Região
A jornalista e comentarista de economia Denise Campos de Toledo fez a palestra de encerramento do Seminário da Indústria da Construção Civil - Santos e Região   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

"A redução do tamanho do Estado passa por determinação de quais seriam os setores prioritários e quais ele (Estado) deve sair. Devemos ter a privatização de empresas. Mas é um processo demorado. O Ministério da Infraestrutura quer ter toda segurança jurídica, institucional e econômica, para que não ocorram problemas, como já houveram com concessões no passado", disse.


Para a comentarista, o Brasil está no rumo para "sair de uma paradeira", mas não pode esbarrar em um crescimento sem que haja estrutura. "Há problemas estruturais que qualquer retomada pode esbarrar nas ineficiências que temos", ponderou.


"A equipe econômica está focada para alcançar a diminuição do Estado, o equilíbrio fiscal, a eficiência maior das áreas em que atua, transferência  de áreas para setor privado e a distribuição de responsabilidades entre entes do governo".


Para Denise Campos de Toledo, as mudanças propostas pelo governo podem trazer um cenário melhor do que o período em que havia forte estímulo ao consumo, mas sem uma base estruturada.


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