Luiz Henrique Mandetta defende consórcios de saúde

Ex-ministro participou nesta segunda-feira do projeto A Região em Pauta, transmitido ao vivo pelo Grupo Tribuna

Por: Da Redação  -  30/11/20  -  23:31
A editora-chefe de A Tribuna, Arminda Augusto, mediou a discussão
A editora-chefe de A Tribuna, Arminda Augusto, mediou a discussão   Foto: Vanessa Rodrigues/AT

Consórcios regionais são um bom caminho para melhorar a saúde pública nos municípios, afirma o ex-ministro da Saúde, o médico Luiz Henrique Mandetta. Segundo ele, no Paraná e em algumas regiões de Minas Gerais, os consórcios mostraram grande eficiência. “Quem foi eleito e está começando deve procurar modelos exitosos”, diz Mandetta. 


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Um consórcio entre as nove cidades da Baixada Santista, para a compra conjunta de remédios e materiais hospitalares, com custo menor, chegou a ser proposta em 2017 em reunião do Conselho de Desenvolvimento da Baixada Santista (Condesb), mas nunca saiu do papel.  



O ex-ministro foi um dos participantes do último encontro deste ano do projeto A Região em Pauta, na tarde desta segunda-feira (30). O tema foi Saúde e seu financiamento pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Também participaram o secretário de Saúde de Santos, Fábio Ferraz, e o diretor-superintendente da Santa Casa de Santos, Augusto Capodicasa. O fórum virtual foi transmitido ao vivo pelo Facebook do Grupo Tribuna e o vídeo na íntegra permanece disponível em facebook.com/grupo.tribuna. 


Para Fábio Ferraz, consórcios são válidos em regiões com cidades semelhantes do ponto de vista populacional e de disponibilidade de serviços. “Não temos municípios tão equivalentes na nossa região. Santos, por exemplo, disponibiliza 65% de todos os leitos regionais. A boa solução seria o fortalecimento do SUS com tecnologia da informação”.  


Augusto Capodicasa lembrou das dificuldades da Santa Casa, que não pode negar atendimento, mas nem sempre tem a remuneração para atender de forma correta e digna. “Creio que temos dois desafios, um regularizar a tabela SUS e o segundo é melhorar a relação de habilitações, corrigir pontos que podem atrapalhar uma melhor utilização do SUS”.  


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