Treino na laje e avião arremetendo: Muricy e Léo revelam perrengues da Libertadores de 2011

Técnico e lateral-esquerdo campeões da América com o Santos foram os convidados da live desta sexta-feira (5) do Grupo Tribuna

Por: Por ATribuna.com.br  -  05/06/20  -  18:10
Grupo Tribuna recebe em live Muricy e Léo, grandes personagens do tri da Libertadores do Santos
Grupo Tribuna recebe em live Muricy e Léo, grandes personagens do tri da Libertadores do Santos   Foto: Reprodução/Grupo Tribuna

O inesquecível título da Copa Libertadores de 2011 por parte do Santos após quase 50 anos sem conquistar a América foi o tema da live desta sexta-feira (5) promovida pelo Grupo Tribuna, feita no Facebook. E nada mais justo do que dois grandes personagens do tricampeonato continental serem os convidados para falar sobre aquela campanha que ficou na história do Peixe. O ex-lateral-esquerdo Léo e o ex-técnico Muricy Ramalho recordaram a trajetória alvinegra até a final, contra o Peñarol, e revelaram "perrengues" que o elenco passou naquela competição.


Uma das lembranças mais curiosas contadas pela dupla foi a de quando o Santos foi impedido de treinar no estádio da equipe anfitriã quando visitaram o Cerro Porteño no Paraguai, ainda na fase de grupos da Libertadores, e teve que se preparar para a partida que definiria a vida do Peixe no torneio na laje do hotel onde a delegação alvinegra estava hospedada.


"Treinamos na laje do hotel contra o Cerro, em Assunção. Mas quanto mais dificuldade, mais os jogadores ficam fortes. Estavamos com desfalques, sem Neymar, [Zé] Love e Elano. Mentalmente, foi muito bom ter dificuldades. Foi uma guerra, mas o time do Santos tinha bons jogadores, mesmo sem os principais. O time era muito bom e deu resposta, mas foi um jogo duríssimo", recorda Muricy, que fazia sua estreia no comando técnico do Santos justamente naquele duelo, vencido pelo Peixe por 2 a 1.


"Imagina você um time como o Santos Futebol Clube treinando na laje. E a gente ali treinando, não podiamos sequer empatar, e treinando em uma laje. Os torcedores talvez não saibam, mas isso aconteceu. Treinamos em um clima totalmente descontraído, sob uma pressão absurda. Tínhamos que vencer a partida. Foi uma guerra. São coisas que marcam para a gente", lembra Léo.


Time que consagrou o Santos como tricampeão da Libertadores, em 2011
Time que consagrou o Santos como tricampeão da Libertadores, em 2011   Foto: Divulgação/Santos FC

Outra memória que Muricy e Léo fizeram questão de resgatar para revelar ao torcedor santista sobre aquela Libertadores foi a de um episódio com a aeronave que carregava a delegação do clube para o México, onde enfrentaram o América.


"Não sou muito chegado em avião. Não gosto muito de voar, não. Nesse jogo contra o América, que foi em Querétaro, a gente tava chegando para aterrizar, tava quase para pousar e o avião arremeteu. Foi pra cima de uma vez. Tava ventando muito. Fomos parar em Acapulco. Foi um sufoco do caramba. Tivemos que esperar dentro do avião para acalmar o tempo. Isso mexe com tudo. Imagina, um avião gigante daquele. Me assustei muito. São curiosidades que os torcedores não sabem", narra Muricy.


Além dessas histórias de sufoco, o técnico e o lateral-esquerdo do Santos tricampeão da América em 2011 falaram sobre a qualidade técnica daquele time, como a equipe precisou mudar de postura para ganhar mais confiança e buscar a taça, sobre Neymar, Ganso e outros jogadores que ajudaram o Santos a soltar, pela terceira vez, o grito de "é campeão" que todo time sul-americano quer soltar.


Neste domingo (7), a partir das 15h45 (de Brasília), a TV Tribuna reprisa a segunda partida da final da Libertadores de 2011, entre Santos e Peñarol, jogo no qual o Peixe recebeu os uruguaios no Pacaembu e venceu por 2 a 1.


Perdeu a live do Grupo Tribuna com Muricy Ramalho e Léo ou quer rever o bate-papo com os dois? Confira o vídeo abaixo:



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