Sofrendo com bola aérea, Santos se prepara para enfrentar o Inter de Guerrero

A estreia de Cuca no Santos apresentou novidades positivas ao torcedor, como a maior disposição do time em buscar o ataque e brigar pela bola na marcação. Contudo, alguns problemas permanecem, e o maior deles é exatamente aquele que definiu o empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino em plena Vila Belmiro, no último domingo (9): a fragilidade na bola aérea.

O gol marcado por Claudinho, nos acréscimos da partida, nasceu de um escanteio. O meia pegou o rebote e acertou um chute no canto direito de Vladimir. A jogada confirma a deficiência do Santos em lances parecidos. No Campeonato Paulista, o time santista levou 16 gols em 13 jogos, 8 deles a partir de jogadas de bola parada. No Brasileiro, a escrita se mantém.

“A gente lamenta o empate porque o time jogou com muita força de vontade, e taticamente foi bem também. Infelizmente, não estávamos em um momento de moral elevada, porque se estivéssemos, o jogo não seria perigoso como foi”, disse Cuca, que reclamou da arbitragem por não ter sido autorizado a colocar Madson e Jobson em campo para que eles tentassem cortar a bola no escanteio.

E não são apenas os erros do passado que recomendam a correção do problema. O futuro também aconselha evolução. Na quinta-feira (13), o Santos vai a Porto Alegre enfrentar o Internacional, às 19h30, pela segunda rodada do Campeonato Brasileiro. E o destaque do time gaúcho é o centroavante Paolo Guerrero, que tem no jogo aéreo um de seus pontos fortes.