A eliminação na primeira fase da Copa Sul-Americana frente ao River Plate, do Uruguai, na última terça-feira, após o empate por 1 a 1 no Pacaembu, vai além do prejuízo esportivo. Fora da competição, o Santos deixa de arrecadar quantia considerável.
Caso chegasse à final da competição e conquistasse o título, o time da Vila Belmiro embolsaria US$ 6.750,00 (R$ 25 milhões), mais 25% da arrecadação de bilheteria da finalíssima, que, neste ano, será disputada em partida única, em Lima, no Peru.
Pela primeira fase, o Peixe recebeu US$ 300 mil (R$ 1.117,38 milhão). Com a eliminação o time da Vila Belmiro fica sem a possibilidade de receber US$ 6.275,00 (R$ 23 milhões), sem considerar os 25% da bilheteria da grande final.
Se tivesse se classificado à segunda fase, a Conmebol depositaria mais US$ 375 mil (R$ 1.396,73 milhão). O avanço às oitavas de final renderia outros US$ 500 (R$ 1.862,30) às finanças alvinegras.
Figurar entre as oito melhores equipes da Sul-Americana faria entrar outros US$ 600 mil (R$ 2.234,76) nos cofres santistas, enquanto estar entre os quatro semifinalistas geraria mais US$ 800 mil (R$ 2.979,68).
Alcançar a decisão renderia mais US$ 2 milhões (R$ 7.449 milhões) e a vitória, além de colocar o Peixe na Libertadores, faria a Conmebol pagar mais US$ 4 milhões (pouco menos de R$ 15 milhões).
Apesar do prejuízo financeiro, o presidente do Santos, José Carlos Peres, afirma que a Copa Sul-Americana não era o objetivo do clube na temporada.
“Competição importante é a Copa do Brasil, que premia (R$ 52 milhões), dá muita visibilidade e vaga na Libertadores. Esse não é o caso da Sul-Americana. Não há crise no Santos. Temos duas competições fortes e a principal meta é o Campeonato Brasileiro. Nosso projeto Sampaoli continua firme e vamos reforçar mais a equipe para enfrentar as duas competições de cabeça erguida”, disse.