Santos fecha refeitório do CT, mas reforça cuidado com nutrição

Peixe tem distribuído kits com suplementos para atletas levarem para casa após os treinamentos

Por: Bruno Lima  -  25/06/20  -  00:36
Alessandra Favano, nutricionista do Santos, tem sido a responsável pelos kits
Alessandra Favano, nutricionista do Santos, tem sido a responsável pelos kits   Foto: Dilvulgação/SantosFC

Além de dar continuidade às avaliações físicas, fisiológicas e clínicas, o Santos tem distribuído, após os treinamentos, kits com suplementos para que os atletas se alimentem em casa. Devido à pandemia do novo coronavírus, o refeitório do CT Rei Pelé não tem sido aberto, para evitar aglomeração. 

Os kits têm sido montados sob orientação da nutricionista do Santos, Alessandra Favano. 

“Nós aqui no Santos sempre individualizamos a suplementação. Fazemos avaliações diárias e sabemos qual tipo de suplemento indicado de acordo com o desgaste dos atletas ou o objetivo de cada um. E procuramos ter um cuidado muito grande com a parte de higienização dos kits, especialmente para que não haja contaminação cruzada. Por exemplo, não posso correr o risco de um jogador abrir a geladeira e, em seguida, outro também abrir. É importante que tudo esteja isolado e totalmente higienizado”, disse ela ao site oficial do clube. 

Alessandra ainda explica que a pandemia obrigou o seu departamento a mudar a forma de comunicação com os atletas sobre a alimentação diária. 

“Para evitar a permanência por muito tempo em um local fechado, nós vamos fazer essas consultas por vídeo. E além de conversar com os jogadores, também vou precisar falar com quem prepara a comida deles em casa. No caso do atleta que esteja consumindo produtos comprados prontos, é importante conhecer o local e saber como é feito, para que se tenha a conclusão de ele estar se alimentando bem ou não”.

Recuperado de uma lesão no joelho, o volante e capitão Alison elogiou os kits, uma vez que o elenco não pode fazer a refeição pós-treino no CT.

“Esse suporte da nutrição está sendo mais importante do que nunca para nós, já que não podemos fazer nossa refeição aqui no CT. Como as avaliações no campo estão sendo intensas para quem estava há três meses sem fazer esse tipo de atividade, o suporte de alimentação vai nos ajudar muito na recuperação”, falou o jogador. 

O volante também comemorou o retorno dos trabalhos no clube com o devido acompanhamento. 

“Foram avaliações físicas bem fortes nesses primeiros dois dias e eu me senti bem, assim como o restante da equipe. Atleta de alto rendimento não pode ficar três meses parado, então a gente teve que se virar, fazer treino individual em casa, com personal, sozinho ou por vídeo. Foi um tempo muito longo sem atividades, mas treinei bastante durante a quarentena e tenho certeza que todo mundo também se cuidou, por isso estamos aguentando bem esses testes iniciais”, finalizou.


Logo A Tribuna
Newsletter