Preparador físico do Santos no ano passado como membro da comissão técnica de Jorge Sampaoli, Marcos Fernández ganhou, em primeira instância, o processo que movia contra o time da Vila Belmiro pelo não pagamento do FGTS nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro de 2019.
Com isso, a diretoria do Peixe terá de indenizá-lo com seis meses de salários mais todos os custos do processo, o que representa uma despesa de R$ R$ 538.924,50. O departamento jurídico do clube pode recorrer da sentença.
Na sua decisão, o juiz Carlos Ney Pereira Gurgel, da 6ª Vara do Trabalho de Santos, afirma que “comprovado o inadimplemento das parcelas do FGTS, que constitui falta grave do empregador, decreta-se a rescisão indireta do contrato de trabalho havido entre as partes, sendo o último dia de trabalho 11/12/2019”.
Além de Marcos Fernandez, os auxiliares-técnicos Jorge Desio, Carlos Desio e o preparador físico Pablo Fernandez, pai de Marcos, também ajuizaram ações na Justiça do Trabalho contra o Peixe pedindo rescisão indireta do contrato de trabalho pelo não pagamento de mais de três meses de FGTS.
Todos são representados juridicamente pelo escritório Amorim & Fisori Sociedade de Advogados, de Santos.
Assim como Jorge Sampaoli, Marcos, Jorge, Carlos e Pablo trabalham atualmente na comissão técnica do Atlético-MG.