Sampaoli nega vaidade e diz que cobra o presidente porque quer o Santos forte

O treinador concedeu entrevista na manhã desta sexta-feira (12) e explicou os motivos que o fazem reclamar

Por: Bruno Lima  -  12/07/19  -  15:37
  Foto: Carlos Nogueira/A Tribuna

A relação entre o técnico Jorge Sampaoli e o presidente do Santos, José Carlos Peres, ganhou um novo capítulo na manhã desta sexta-feira (12). Disposto a esclarecer as recentes divergências, o treinador argentino explicou os motivos que o fizeram reclamar do mandatário e garantiu que não está chateado com o dirigente alvinegro. 


"No primeiro dia que vim ao Santos tinha a ideia de construir um Santos campeão e protagonista. Reclamo ao presidente, ao gerente e aos jogadores. Temos que reclamar para estar à altura do Santos. Vivo reclamando sempre pelo Santos. É o meu clube e quero levar à altura. Não importa se tem problema financeiro, temos que buscar uma estrutura que faça com que o Santos tenha um time protagonista e competitivo. Tem que respeitar essa camiseta. Reclamo com todos o tempo todo", desabafou o treinador. 


Sampaoli acrescentou que para ele não importa se há dinheiro nos cofres do Peixe. Na opinião do técnico, se faltam recursos financeiros cabe ao clube ter criatividade.


"Não importa se tem recurso, temos que respeitar a camisa do Santos. Temos que construir uma equipe que tem que protagonizar. Temos que suprir os jogadores que se foram. Temos que estar em cima das etapas de crescimento. Se não temos recursos, temos que ter arte. Temos que construir uma hierarquia e isso se faz debatendo. A única maneira de crescer em um lugar é com recursos. É fácil promover jogadores que não estão preparados, mas se queima etapas. Tudo é uma luta e por isso eu brigo todo dia. Temos que saber que temos que estar preparados para cada partida com o melhor que temos. A obrigação de ganhar é constante, mas é preciso ter recursos para ganhar. Eu vim porque minha imagem de Santos é o de Neymar e Pelé. O Santos grande. Não vim pelo dinheiro, vim pelo Santos. Estou feliz com a cidade, com os jogadores. Falo com o presidente todos os dias e o respeito como presidente do Santos. Não preciso ter afeto por ele nem ele por mim", finalizou o treinador.


Logo A Tribuna
Newsletter