Referência desde 2018, Carlos Sánchez encara má fase no Santos
Uruguaio, um dos líderes do time, ainda não engrenou depois da volta do futebol brasileiro
Atualizado em 15/08/20 - 13:32
A crise do Santos passa pelos pés de Carlos Sánchez. Referência do time nos últimos dois anos, o uruguaio vive má fase e se torna mais um problema para o técnico Cuca resolver.
Substituído por opção técnica na derrota por 2 a 0 para o Internacional, na última quinta-feira, em Porto Alegre, Sánchez nem de longe lembra o jogador vibrante e decisivo que, mesmo não sendo um armador de ofício, comanda o meio de campo santista desde 2018.
Da retomada do futebol para cá, o uruguaio foi expulso no empate em 1 a 1 com o Santo André, pelo Campeonato Paulista, e perdeu um pênalti no empate em 1 a 1 com o Red Bull Bragantino, na estreia das equipes no Campeonato Brasileiro. Apesar disso, o jogador – a exemplo de Diego Pituca, seu parceiro de meio-campo que também foi substituído contra o Internacional – mantém o prestígio com Cuca.
“(É preciso) Retomar a confiança. Falando, conversando, mas principalmente fazendo uma boa partida. Não vou deixar de confiar no Pituca ou no Sánchez. Jogadores têm bons e maus momentos ao longo do ano. Não vivem um grande momento, mas são grandes jogadores e pessoas e têm a minha confiança”, disse o treinador.
Mudança
Por sinal, todo o meio de campo do Santos está em xeque. Contra o Inter, além de Carlos Sánchez e Diego Pituca, Alison foi substituído – por Ivonei. O uruguaio deu lugar a Jobson, enquanto Pituca foi substituído por Tailson.
Todo esse cenário, além da pressão sobre o time, que não vence há seis partidas, sugere mudanças para o jogo de amanhã, contra o Athletico-PR, às 19h45, na Vila Belmiro, pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro.
Outro jogador que pode perder a posição é Felipe Jonatan. O lateral-esquerdo cometeu erro gritante no primeiro gol do Inter e também foi substituído – por Madson, que joga pela direita e acabou deslocando Pará para a esquerda.
