Recuperado de uma lesão no pé esquerdo, sofrida no primeiro jogo da temporada, o atacante Marinho está ansioso para o retorno das competições após o fim da pandemia do novo coronavírus. E um dos motivos da ansiedade é a possibilidade de defender o Santos na Libertadores.
Apesar de já ter defendido 12 clubes brasileiros na carreira, Marinho só disputou três partidas da principal competição do continente. Essas atuações ocorreram com a camisa do Grêmio, nas edições de 2018 e de 2019. Pior: em nenhuma delas saiu de campo com a vitória. Foram duas derrotas (Estudiantes e Libertad) e um empate (Rosário Central).
Para mudar esse retrospecto na Libertadores, o atacante espera contar com o perfil vitorioso do Peixe, que começou a ser construído na década de 60. Atualmente o time da Vila Belmiro detém três títulos da competição.
“Disputar a Libertadores por um clube bicampeão mundial não é para qualquer um. Ter a oportunidade de estar com esses campeões é uma coisa incrível. Meu pai sempre me falava que o futebol antigamente era muito bonito, principalmente por causa do Santos. A Libertadores é isso”, disse Marinho.
Contratado em maio do ano passado, Marinho já disputou 29 partidas com a camisa alvinegra e balançou as redes adversários em oito ocasiões.
Faz falta
Ao lado de Soteldo e Eduardo Sasha, o jogador, que tem contrato até dezembro de 2022, foi peça importante no vice-campeonato brasileiro do Peixe, em 2019, sob o comando do técnico Jorge Sampaoli, hoje no Atlético-MG.
A ausência de Marinho nos primeiros meses de 2020 foi bastante sentida pelo técnico Jesualdo Ferreira, que fez uma série de testes à procura de um substituto.
Sem o atacante, o setor ofensivo do Santos perdeu o bom desempenho. Sob o comando do treinador português, o Peixe disputou 12 jogos e marcou 13 gols.