As reclamações públicas do atacante Marinho por causa do corte de 70% no salário do elenco profissional e do atraso no pagamento dos direitos de imagem foram classificadas como “desnecessárias” pelo presidente do Santos, José Carlos Peres.
Em entrevista à ESPN Brasil, nesta quinta-feira (21), o mandatário alvinegro deixou claro que não tem mágoa do jogador pelas críticas e cobranças apresentadas no Instagram, mas entende que elas eram evitáveis.
“É a questão do direito de imagem (reclamação por não receber há quatro meses). Marinho é um bom garoto e a torcida gosta muito dele. É um ídolo. Mas, às vezes, a forma de se comunicar cria uma polêmica desnecessária. O que a gente mais precisa nesse momento é de paz”, disse Peres.
O líder da cúpula alvinegra também explicou como surgiu a decisão de cortar 70% dos salários dos jogadores do elenco profissional.
“Tentamos a negociação com os jogadores. (Sem acordo) Pegamos uma lei do presidente Bolsonaro e aplicamos. Havia a possibilidade de redução salarial e fizemos. Fizemos um desconto de 35% e de outros 35% que serão devolvidos quando sairmos dessa pandemia. Colocamos uma cláusula de que poderíamos pagar (esses 35%) diante de uma possível rescisão”, comentou o dirigente.