Peres consegue efeito suspensivo e vê polêmica com Rollo chegar ao fim

Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu efeito nesta terça-feira (12)

Por: De A Tribuna On-line  -  12/11/19  -  23:41
Atualizado em 12/11/19 - 23:46
STJD concedeu efeito suspensivo para Peres nesta terça-feira (12)
STJD concedeu efeito suspensivo para Peres nesta terça-feira (12)   Foto: Ivan Storti/Santos FC

Um dia depois do ápice da crise política no Santos, com o vice-presidente Orlando Rollo assumindo a presidência interinamente por conta própria, em iniciativa que gerou grande polêmica no clube, o presidente José Carlos Peres conseguiu nesta terça-feira (12), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o efeito suspensivo da punição que o afastaria por 15 dias do clube. Com isso, ele está sem impedimento para exercer suas funções.


Peres havia sido suspenso porque declarou que “no que depender do VAR, o Flamengo será campeão”. Mas agora, “com o deferimento, Peres está liberado para exercer suas atividades no clube até o julgamento do recurso no Pleno do STJD do Futebol”, explicou o tribunal em comunicado, ressaltando que o recurso ainda não tem data para julgamento.


Na segunda-feira (11), Rollo se proclamou “presidente em exercício” alegando que o Santos não poderia ficar sem mandatário. Peres foi suspenso com base no  artigo 172 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que diz que “a suspensão por prazo priva o punido de participar de quaisquer competições promovidas pelas entidades de administração na respectiva modalidade desportiva, de ter acesso a recintos reservados de praças de desportos durante a realização das partidas, provas ou equivalentes, de praticar atos oficiais referentes à respectiva modalidade desportiva e de exercer qualquer cargo ou função em poderes de entidades de administração do desporto da modalidade e na Justiça Desportiva”. 


Rollo e seus advogados entendiam que, por essas normas, Peres não poderia tomar nenhuma atitude como presidente do Santos. Já o presidente declarou que o veto se restringia a representar o  clube em reuniões na CBF e na Federação Paulista e atividades afins, mas que, administrativamente, ele não seria alvo de qualquer impedimento. Com a decisão desta terça-feira (12), a divergência, em tese, perde o sentido, e tudo volta a ser como era.


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