Para Peres, CBF conseguiu o que queria com a eliminação do Santos na Copa do Brasil

O presidente se revolta com a marcação do jogo no Pacaembu e convocação de Rodrygo para seleção olímpica

Por: Da Redação  -  07/06/19  -  02:15
José Carlos Peres foi até o Rio de Janeiro para tentar convencer Abel Braga, mas acordo não decolou
José Carlos Peres foi até o Rio de Janeiro para tentar convencer Abel Braga, mas acordo não decolou   Foto: Ivan Storti/Santos FC

A eliminação do Santos diante do Atlético-MG, ontem, na derrota por 2 a 1, no Pacaembu, revoltou José Carlos Peres, presidente do clube. Insatisfeito com a marcação da partida para o estádio paulistano e com a impossibilidade de contar com Rodrygo, o dirigente não poupou críticas à CBF, a quem acusou de “conseguir o que queria, que era nos desclassificar”.

“O jogo era na Vila Belmiro, o erro não foi nosso”, disse, lembrando que a entidade organizadora da competição tirou a partida da Vila e a levou para o estádio paulistano.

Sobre Rodrygo, que não jogou por causa do imbróglio envolvendo sua convocação para a seleção olímpica, Peres também protestou. “É a terceira vez que levam ele para a seleção sub-23. A CBF conseguir o que queria, que era nos desclassificar”.

Sobrou também para a torcida. Os pouco mais de 16 mil torcedores que compareceram ao Pacaembu foram considerados um público pequeno. “Um grande time vence em qualquer lugar, na Vila Belmiro ou no Maracanã. O público não foi grande hoje (ontem). Existe uma crise, mas não justifica 16 mil", reclamou. “Quem paga o salário (dos jogadores)? Temos que ter time forte. Essa reclamação (do valor do ingresso) não vale”.

Sampaoli

O técnico Jorge Sampaoli lamentou a eliminação do Santos, apesar do domínio da equipe sobre o Atlético-MG, principalmente na etapa final do jogo no Pacaembu.

“O Santos foi quem propôs mais, principalmente no segundo tempo. Tivemos muitos ataques, chutes e possibilidades não concretizados. Perdemos injustamente no contra-ataque, futebol é assim”.

O argentino mostrou-se conformado pelo fato de não poder escalar o atacante Rodrygo. “A federação tomou medida que correspondia. Se não pode jogar, não pode jogar. Não entendo, não posso criticar uma decisão pré-estabelecida”.


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