Para Jesualdo Ferreira, há mais dúvidas do que certezas sobre retorno do futebol

Técnico do Santos falou sobre a paralisação do futebol brasileiro

Por: Da Redação  -  01/06/20  -  14:49
Atualizado em 01/06/20 - 15:32
Jesualdo está feliz com os garotos que têm colocado no time
Jesualdo está feliz com os garotos que têm colocado no time   Foto: Ivan Storti/Santos FC

Em seu artigo semanal para o jornal O Jogo, de Portugal, o técnico do Santos, Jesualdo Ferreira, dedicou suas palavras à paralisação do futebol brasileiro provocada pela pandemia do novo coronavírus e entende que é difícil projetar quando a bola vai voltar a rolar.


“Há muito mais dúvidas do que certeza e é neste quadro que vamos vivendo e que nos vamos preparando para um regresso tão desejado por todos”, afirmou.


O treinador lembra que um dos fatores principais para esse cenário de incertezas é a dimensão geográfica do País e as diferenças entre os estados. Por esse motivo, o reinício dos torneios estaduais não deverá ocorrer ao mesmo tempo.
Jesualdo cita que São Paulo é “enorme” e um dos estados mais afetados pelo coronavírus. “As ordens do governador têm sido de confinamento absoluto, o que inviabiliza, obviamente o nosso regresso ao trabalho, havendo alguns indicadores de que poderemos voltar ainda este mês”, justificou.


Protocolo


Os 16 clubes que participam do Campeonato Paulista receberam, no último sábado, da Federação Paulista (FPF) um protocolo de segurança para quando forem retomados os treinamentos. Não há uma data definida para o retorno das atividades físicas e dos jogos.


A FPF aponta para testes 48 horas antes dos primeiros treinamentos e outra bateria antes do reinício das partidas.


Os elencos deverão se concentrar em seus centros de treinamentos ou hotéis durante o período em que estiverem na disputa do campeonato. 


Cada delegação poderá ter até 38 integrantes para o estádio, que receberá no máximo 164 pessoas a cada jogo. 
O protocolo também prevê que os árbitros e as demais pessoas envolvidas no evento deverão levar a própria alimentação, além de usarem máscaras. 


*com informações do Estadão Conteúdo


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