Para adequação ao Profut, Santos realiza assembleia geral aos associados na Vila Belmiro

A votação irá ocorrer no próximo dia 19, na Vila Belmiro, das 10 às 18 horas

Por: Bruno Lima  -  11/10/19  -  14:53
  Foto: Bruno Lima/A Tribuna

Para adequar o estatuto do Santos ao Programa de Modernização da Gestão de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), o clube irá realizar uma Assembleia Geral para os associados do clube no próximo dia 19, na Vila Belmiro. A votação irá ocorrer das 10 às 18 horas. 


A opção pela adequação do estatuto para atender a uma determinação do Programa de Modernização da Gestão de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut) sobre gestão temerária na administração do clube ocorreu em reunião do Conselho Deliberativo no último dia 24


Para explicar aos associados a importância de comparecer à assembleia e aprovar ou reprovar essa mudança estatutária, o presidente do Conselho Deliberativo, Marcelo Teixeira, e os demais membros da mesa concederam entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (11). 


"O Santos tinha um compromisso e desde 2017 vinha tendo a responsabilidade de adaptar o seu estatuto. Tivemos duas notificações para fazer essa adaptação, caso contrário o Santos correria o risco de ter seu parcelamento (de dívidas) cancelado. Cabe destacar que queríamos uma mudança para ampliar não apenas as adaptações exigidas, mas queríamos mudar como um todo. Há essa emergência, mas diante da exigência e do prazo que temos, nós criamos um cronograma para que o Santos pudesse entregar seu estatuto concluído com essas adaptações". 


Presidente da comissão de estatuto, Rodrigo Lyra detalhou as mudanças que irão ocorrer, caso os associados aprovem as alterações. Ele ainda ressaltou que sendo aprovado, o novo artigo começa a valer imediatamente. 


"A inclusão dos artigos que foram modificados é uma adequação à lei que prevê punições para uma gestão temerária, afastamento de presidente e vice, além de conselho gestor, que serão responsabilizados por uma gestão temerária, e podem ser excluídos. O orçamento deve ser respeitado, com o conselho aprovando ou não as decisões. O Conselho Fiscal é um órgão que passará a ter uma autonomia de fiscalização para sugerir as condições da apuração de gestão temerária", completou.


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