O segundo semestre de 2019 não foi produtivo para o goleiro Vanderlei. Depois do empate por 0 a 0 como Internacional, na Vila Belmiro, pela sexta rodada do Campeonato Brasileiro, em 26 de maio, o camisa 1 do Santos foi sacado do time por Jorge Sampaoli - Everson foi promovido - e não atuou mais na temporada. Com isso, já são seis meses só de treinamentos.
Contratado do Coritiba em 2014, Vanderlei, que tem vínculo com o Santos até dezembro de 2020, se transformou em um dos ídolos da torcida ao longo dos últimos cinco anos.
Porém, por ter virado apenas uma opção no banco de reservas, a permanência do arqueiro na Vila Belmiro para a próxima temporada é um ponto de interrogação. Principalmente por conta do alto salário que recebe e do mercado que ainda tem.
Admirador do comportamento de Vanderlei dentro e fora de campo, o presidente do Santos, José Carlos Peres, garante que se o goleiro, diante de uma boa proposta, entender que deve deixar o Santos para voltar a jogar, terá o caso analisado com carinho.
"O Vanderlei é um grandíssimo profissional. Além disso, nesse período em que está sem jogar, ele mostrou o grande homem que é. Em momento algum reclamou ou fez corpo mole. Não recebemos propostas, mas se isso vier a acontecer vamos ver a situação com carinho", disse o mandatário alvinegro para A Tribuna.
Questionado sobre o que seria uma boa oferta para liberar o arqueiro, Peres se esquivou, mas ressaltou que todo jogador tem seu preço. "É duro falar sobre hipóteses. O que posso dizer é que não existe jogador inegociável. Dependendo do valor, nós podemos negociar"
Depois da aposentadoria
Com 35 anos, Vanderlei tem um dos maiores salários do elenco. Com as finanças apertadas, o Santos ganharia alívio na folha salarial comum a eventual negociação, além da receita que poderia arrecadar com a venda dos direitos do jogador.
Mesmo que isso venha a acontecer e em 2020 Vanderlei saia, Peres espera vê-lo trabalhando novamente no clube. "Ele é ídolo do Santos e boa pessoa. Quando se aposentar, tem que trabalhar aqui".