Depois de viabilizar acordos com o Hamburgo, da Alemanha, e Huachipato, do Chile, a diretoria do Santos passará a se concentrar nas negociações com o Atlético Nacional, da Colômbia, para colocar fim nas punições impostas pela Fifa que impedem o Peixe de registrar novos jogadores. Mas isso exigirá mais um contorcionismo financeiro do Alvinegro. A dívida do time da Vila Belmiro com a equipe colombiana está na casa de US$ 1,4 milhão (R$ 7,8 milhões na cotação do dia).
O valor é referente ao não pagamento das parcelas de US$ 387 mil (pouco mais de R$ 2 milhões) que venceram em dezembro de 2019 e março de 2020. Além disso, no montante já constam as multas por atrasos e sanções aplicadas pela entidade que comanda o futebol mundial.
Com o intuito de abrir negociações com os dirigentes do Atlético Nacional, a cúpula santista lançou uma vaquinha virtual, batizada de A Virada Santista, para arrecadar com os torcedores o total de R$ 500 mil. O engajamento da torcida foi intenso e a meta atingida em apenas pouco menos de 48 horas.
O problema é que esse valor representa apenas 6% da dívida com a equipe de Medellin. Para convencer os colombianos a retirarem a ação na Fifa, o Santos terá que arrecadar uma quantia mais vultuosa ou convencer os representantes do Atlético Nacional a aceitarem os R$ 500 mil como entrada, com o parcelamento dos R$ 7,3 milhões restantes.
Em recente entrevista, o presidente em exercício do Santos, Orlando Rollo, revelou que ainda não iniciou as conversas com os colombianos, mas que já foi procurado por intermediários que querem representar o antigo time de Felipe Aguilar nas negociações.