Marcos Assunção vê equilíbrio entre Santos e Palmeiras e recorda passagens nos 2 times

Especialista em cobranças de falta foi campeão com as duas camisas

Por: Daniel Gois  -  27/01/21  -  10:22
Revelado pelo Santos, Marcos Assunção se destacou pelas cobranças de falta precisas
Revelado pelo Santos, Marcos Assunção se destacou pelas cobranças de falta precisas   Foto: Ricardo Saibun/Santos FC

Uma decisão sem favoritos e que todo mundo vai querer assistir. E dessa forma que o ex-meia Marcos Assunção enxerga a final da Libertadores entre Santos e Palmeiras, que acontece no próximo dia 30 (sábado), às 17h, no Maracanã. Especialista em cobranças de falta, o ex-jogador coleciona passagens e títulos pelas duas equipes.


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No Santos, clube que o revelou para o futebol, Marcos Assunção atuou em três passagens, sendo duas na década de 1990 e outra em 2013. Antes da última passagem, ele também defendeu o Palmeiras, entre 2010 e 2012. Com a camisa do Peixe, conquistou o Torneio Rio-São Paulo de 1997. Pelo alviverde, Marcos Assunção levantou a Copa do Brasil de 2012.


Durante a carreira, o ex-meia ficou marcado pelas cobranças de falta precisas. Em conversa com ATribuna.com.br, Marcos Assunção analisou a decisão da Libertadores e 'escolheu' batedores de falta nas duas equipes.


O que você espera de Palmeiras x Santos na final da Libertadores, em pleno Maracanã?


Acredito que será um grande jogo, bem disputado. São duas equipes gigantes, que estão atuando muito bem em campo. Todo mundo que gosta de futebol vai querer ver a partida.


Para você, algum time chega em melhor momento? Tem favorito?


Os dois times estão bem nas competições em que disputam. Têm elenco qualificado. Não tenho favorito.


Você conquistou a Copa do Brasil de 2012 pelo Palmeiras. O que acha que mudou no clube de lá pra cá?


Mudou muita coisa, na minha época não havia tanto dinheiro. Hoje vemos um dos clubes mais bem estruturados do Brasil, em termos de comissão técnica, medicina, fisioterapeuta e profissionais que lá trabalham. O Palmeiras tem tudo do bom e do melhor. Na minha época jogávamos sempre fora, em Araraquara, Canindé, pois o estádio estava sendo construído. Não tive a felicidade de jogar no Allianz.


Marcos Assunção na despedida do ex-jogador Zé Roberto, em 2019
Marcos Assunção na despedida do ex-jogador Zé Roberto, em 2019   Foto: Divulgação/Palmeiras

Você coleciona três passagens pelo Santos. Qual delas acha que foi a mais importante?


Todas foram, mas acredito que as duas primeiras. No Santos eu comecei a me destacar mais no futebol. Era bem jovem e estar em um dos maiores clubes do mundo era e é incrível para qualquer jogador. Lá também consegui projeção e fui convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira. Também conquistei o Torneio Rio-São Paulo. Fomos à semifinal do Brasileiro, não eram pontos corridos. Fui eleito entre os melhores do Campeonato Paulista. Fiz gols importantes.


Na sua visão, quais são os pontos fortes dos dois times? O que pode fazer a diferença?


Enxergo o Santos como um time de jogadores mais jovens. O Palmeiras, por outro lado, conta com jogadores mais experientes. Ambos atuam com muita vontade em campo. Almejam muito esse título.


Se fosse escolher um cobrador de falta nos dois times, qual seria? E por quê?


No Palmeiras, o Scarpa pega muito bem na bola. Patrick de Paula chuta muito forte. O Gabriel Menino também é um deles. No Santos, o Marinho é um jogador que pega muito bem na bola.


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