Liberados por 20 dias, jogadores recebem orientações do Santos

Atletas ouviram recomendações sobre o novo coronavírus e de como manter a forma durante a pausa no futebol

Por: Bruno Lima & Da Redação &  -  18/03/20  -  10:31
Atualizado em 18/03/20 - 10:37
  Foto: Silvio Luiz/A Tribuna

Um dia depois de suspender os treinamentos do Santos devido à pandemia do novo coronavírus, o presidente José Carlos Peres se reuniu com os jogadores do elenco profissional, nesta terça-feira (17), no CT Rei Pelé, para conversar sobre o período de recesso, que, inicialmente, será de 20 dias. O encontro contou com orientações de combate à doença passadas por membros do Departamento Médico do clube.


Após a conversa, os atletas receberam cartilhas dos preparadores físicos para manutenção da forma durante as quase três semanas sem treinamentos. 


Chefe do Departamento Médico do Santos, Ricardo Galloti foi um dos presentes na reunião com os jogadores e revelou quais foram as orientações passadas. 


“Já elaboramos e mandamos para os atletas uma cartilha com orientações gerais com sintomatologia, como evitar a transmissão, como fazer a prevenção, hospitais de referência e como nos contatar nesse período. O Departamento Médico do Santos vai funcionar no período da manhã, com um regime menor do que estava trabalhando, para atender possíveis casos e dar sequência no tratamento de quem está se recuperando de lesões”,disse ele à Santos TV. 


Galloti também falou sobre a importância dos jogadores terem a consciência de cuidar da forma física nesse período. 


“Os próprios atletas têm que se conscientizar de manter a forma em casa de alguma maneira. Ficar parado por 20 dias é um período longo para um atleta de alto rendimento e eles vão se descondicionar muito. Então, pedimos pequenas medidas de atividades físicas. Isso já é válido”, acrescentou o médico do Peixe. 


Por fim, Galloti parabenizou as entidades que paralisaram o futebol no País e o próprio Santos pela decisão de suspender os treinamentos. 


“É melhor pecar pelo excesso. O nosso grupo é de atletas com uma saúde excelente, mas eles podem transmitir para os avôs, os pais, os tios. E essas pessoas têm a imunidade menor do que os nossos atletas. Então foi uma medida muito acertada”, concluiu o responsável pelo DM. 



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silvio luiz 


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