Kaio Jorge assina o primeiro contrato profissional com o Santos

Peixe fica com 100% dos direitos econômicos do garoto, que firmou vínculo até 2022

Por: Bruno Lima  -  11/01/19  -  20:08
  Foto: Ivan Storti/Santos FC

Após longa espera, o atacante Kaio Jorge, de 16 anos, assinou, nesta sexta-feira (11), o primeiro contrato com o Santos. O vínculo tem validade de três anos, com prioridade ao Peixe para renovar por mais dois. No acordo, ficou definido que 100% dos direitos econômicos do jogador são do Santos, segundo o estafe do atleta.

Promovido ao elenco profissional no ano passado pelo técnico Cuca, o garoto, que completa 17 anos no próximo dia 24, trabalha com Jorge Sampaoli e deve viajar com a delegação para o amistoso de domingo (13) contra o Corinthians, na Arena Itaquera, às 17h30.

Em rápido contato com a Reportagem, o atacante admitiu que sentiu uma forte emoção. “A sensação (de assinar) foi maravilhosa”, revelou.

Em entrevista ao site oficial do Santos, Kaio Jorge disse que a partir de agora só pensa em marcar gols e ajudar o Peixe a conquistar títulos. “Sempre tive o grande sonho de jogar na equipe profissional do Santos, jamais me imaginei fora daqui. Agora com o contrato assinado, tenho o objetivo de ganhar muitos títulos, fazer muitos gols, conquistar meu espaço e dar alegrias para nossa torcida”.

No início do mês passado, Kaio Jorge contou para A Tribuna On-line que a chance de sair do Santos o levou às lágrimas. Contrariado, na época, ele pediu aos pais que entrassem em acordo com a diretoria para que ele não precisasse deixar a Vila Belmiro.

“Fiquei muito chateado com a possibilidade de não assinar meu primeiro contrato profissional no Santos e ter que sair. Senti várias dores de cabeça. Eu sempre quis ficar e falei isso para o meu pai. Sempre que passava na frente da Vila Belmiro, me imaginava jogando lá, com a torcida gritando o meu nome. Não tinha motivos para sair sem viver isso”, falou o atleta em dezembro.

A demora para a assinatura do vínculo profissional ocorreu porque o estafe do garoto e a direção alvinegra não chegavam a um acordo sobre os direitos econômicos.


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