Jobson descarta mágoa com Sampaoli e faz projeção para 2020
Apesar das especulações, o volante quer permanecer e jogar com regularidade com a camisa do Peixe
Pouco aproveitado pelo técnico Jorge Sampaoli no Santos em 2019, mas de olho em oportunidades para jogar e se firmar, o meio-campista Jobson vive a expectativa do início da pré-temporada e da chegada do treinador português Jesualdo Ferreira.
Contratado em abril do ano passado, após boas atuações pelo Red Bull no Campeonato Paulista, o volante não agradou o argentino e esteve presente em apenas quatro jogos do Santos no Campeonato Brasileiro. Apesar disso, Jobson afirma que não guarda mágoa do treinador e que teve a chance de aprender bastante com ele.
“Não ficou mágoa. A gente sempre tenta ver as situações da melhor forma possível, e é o que eu tenho feito. Procuro pensar no que não consegui fazer como ele (Sampaoli) queria para estar atuando nas partidas e, a partir daí, executar em 2020, para ter as minhas oportunidades”.
Preparo
À espera do dia 8 para se reapresentar com os demais companheiros no CT Rei Pelé, o meio-campista tem feito trabalhos físicos por conta própria na praia de Santos, com o objetivo de agradar o novo técnico.
“A expectativa para trabalhar com ele é a melhor possível. É um treinador que tem bastante reconhecimento internacional. E já estou trabalhando. Tenho corrido na praia e feito trabalhos por conta própria para me reapresentar perto do ideal. E, assim que me reapresentar, trabalhar bastante para que 2020 seja melhor do que foi 2019”, disse o jogador.
Cobiçado
As poucas chances com a camisa alvinegra deixaram a impressão, no mercado de transferências, de que Jobson estaria disposto a respirar novos ares a partir deste ano. Porém, mesmo cobiçado por outros clubes, o atleta deixa claro qual é o seu desejo.
“Sempre tem (times interessados). Escutei especulações aqui e ali, mas estou focado no Santos. Eu quero ficar, jogar e fazer um bom 2020 aqui”, finaliza.
Impasse
Jobson teve de esperar seis meses para estrear. Questionado à época sobre o porquê da demora para a escalação, Jorge Sampaoli afirmou que o jogador ainda não havia assimilado os conceitos da equipe.
Porém, meses depois, o presidente José Carlos Peres deu a entender que Jobson não atuava porque havia sido contratado sem o aval do treinador.
“O único dos 14 reforços sobre o qual eu não falei diretamente com Sampaoli foi o Jobson. Falei com o auxiliar. Foi uma oportunidade. É um grande volante”, declarou o dirigente.
