Jesualdo reconhece pressão e assume responsabilidades após derrota

Técnico pede que a torcida apoie o time contra o Palmeiras, no próximo sábado

Por: Sandro Thadeu  -  23/02/20  -  00:45
Atualizado em 23/02/20 - 00:49
Jesualdo Ferreira, de 73 anos, recebe atenção especial por fazer parte do grupo de risco da doença
Jesualdo Ferreira, de 73 anos, recebe atenção especial por fazer parte do grupo de risco da doença   Foto: Miguel Schincariol/Estadão Conteúdo

Após duas exibições decepcionantes do Santos no Campeonato Paulista diante da Ferroviária e do Ituano e o ataque da equipe passar em branco nessas duas partidas, o treinador português Jesualdo Ferreira admite que a pressão é grande pelo histórico e pela grandeza do Alvinegro, mas isso não o intimida.


Em entrevista concedida em Itu, após a derrota por 2 a 0 para os anfitriões, o técnico chamou a responsabilidade para si sobre o fato de o time não estar rendendo o esperado pela torcida dentro de campo neste ano.


“A proposta (de jogo) sou eu que faço. Eles (atletas) fazem o que peço. Há uma conversa muito boa com os jogadores sobre o que a equipe é capaz de fazer. É um processo normal de evolução. Não há outro caminho”, destacou.


No próximo sábado, às 16 horas, o Peixe receberá o Palmeiras, no Pacaembu. O português sabe a importância de vencer o clássico e conta com o apoio da torcida, já que o mando da partida é do Peixe.


“Aqui fica um pedido: sei que temos muitos torcedores em São Paulo e espero que o estádio esteja cheio, com os torcedores apoiando e incentivando a equipe”, afirmou.


Falta de confiança


Sobre o duelo contra o Ituano, o técnico elogiou o adversário e entende que o Santos começou a partida melhor. Porém, ele admite que a equipe sentiu bastante o gol de Yago, aos 11 minutos do primeiro tempo.


Na avaliação dele, o time perdeu a confiança após ter saído atrás do placar. Por outro lado, Ferreira enxerga que o time reagiu bem na etapa final ao apresentar mais intensidade, agressividade e controle de bola. O português acha que a partida ganharia outros contornos caso o Peixe tivesse feito um gol.


O treinador apontou ainda que a equipe está “muito mais forte fisicamente e muito mais capaz”. “No segundo tempo, demos uma resposta que espero que seja o futuro do Santos, quando os jogadores acreditarem que podem jogar melhor”, completou.


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